Autoridades fluminenses não só não apuram as denúncias contra a corrupção e a truculência policial, como os denunciadores passam a ser perseguidos.
Por Mario Augusto Jakobskind (*)
É muito grave a crise na polícia do Rio de Janeiro com a série de denúncias envolvendo cidadãos acima de qualquer suspeita. Há poucas semanas, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, era só elogio ao recém-exonerado chefe de polícia, Allan Turnowski, indiciado pela Polícia Federal com a acusação que teria vazado informação sobre Operação Guilhotina, que prendeu policiais envolvidos em corrupção. Turnowski se diz inocente, vamos ver. Tudo muito nebuloso.
Todo mundo lembra que nas operações de ocupação da Favela Cruzeiro e Complexo do Alemão Turnowski era apresentado pela mídia de mercado como o “grande policial”. O Governador Sérgio Cabral também tecia elogios ao referido. A série de denúncias sobre ilegalidades cometidas pela polícia, denunciadas por moradores e pela entidade Justiça Global passavam ao largo.
Todo mundo lembra que nas operações de ocupação da Favela Cruzeiro e Complexo do Alemão Turnowski era apresentado pela mídia de mercado como o “grande policial”. O Governador Sérgio Cabral também tecia elogios ao referido. A série de denúncias sobre ilegalidades cometidas pela polícia, denunciadas por moradores e pela entidade Justiça Global passavam ao largo.