O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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sábado, 27 de novembro de 2010

A Guerra contra o Tráfico numa Sociedade Falida

A ilicitude virou a regra geral; não só o coração foi petrificado, mas também o nosso pensamento; e também não só maceramos o corpo para a obtenção desses luxos e prazeres, como também reduzimos os nossos sonhos somente a isso; eis a desgraça maior.

Por Renato Prata Biar (*)

Um bombeiro no alto do Corcovado

Ubiratan Dantas, ou simplesmente Bira, é um cartunista, chargista e ilustrador paulistano. Colabora com o blog "Quem Tem medo do Lula?".

Os paraísos artificiais e os infernos reais

Reprodução de imagens da TV Brasil (Abr)
A realidade da sensação de guerra, a instabilidade emocional da ameaça, o sangue nas feridas abertas em tantos inocentes e o terror da insegurança é o prato feito diário das comunidades pobres do Rio e da periferia de praticamente todas as cidades brasileiras. Os paraísos artificiais se constroem na distância e no descaso com o que acontece aos brasileiros que não moram nas ruas da classe média, foi sempre assim, esse é nosso fosso histórico. Essa é nossa miopia como povo que ainda não nasceu, porque ainda é incapaz de se irmanar.

Bastam uns dias experimentando a sensação de terror frente à guerra ao vivo na TV para que a classe média e sua “opinião pública” mostrem suas presas afiadas ávidas por sangue. Diante da urgência de restabelecer a paz aparente, soa forte a demanda por atacar, cobrar-lhes aos pobres o preço de sua condição, lavar com sangue a ameaça à tranqüilidade da paisagem.

A urgência em responder aos ataques do que se presume ser o “crime organizado” é inimiga da inevitável constatação de que não há solução imediata para a questão da segurança pública no Rio e nas demais capitais brasileiras. “Apressado come cru”, diria minha sábia avó Isabel, uma brasileira mestiçada de africanos e índios, que aprendeu a ler praticamente sozinha, e que recebeu este nome em homenagem àquela que assinou-nos a Lei Áurea. Lei essa que ainda não clareou os porões do navio.

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