O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Em 1993, o PSDB quis legalizar o aborto... Sem cabimento esta baixaria agora. Leiam entrevista interessante publicada pela Folha de hoje

EVA BLAY: “Diziam que eu era representante do diabo”

Eva Blay (PSDB-SP), suplente de Fernando Henrique Cardoso que assumiu o Senado em 1993, quando ele virou ministro do governo Itamar Franco, apresentou um projeto para legalizar a prática do aborto no Brasil. Ela relembra que quase foi agredida por grupos religiosos "extremamente violentos" e diz não acreditar que a discussão tenha tirado votos do PT na reta final do primeiro turno eleitoral.
Folha - A senhora apresentou um projeto para legalizar o aborto e ele foi arquivado. Como vê o assunto voltar ao centro dos debates no Brasil?
Eva Blay - Está havendo uma confusão muito grande. Este é um problema da sociedade civil, que tem múltiplas posições a respeito da questão. E infelizmente determinadas igrejas ficam pressionando por uma questão que é de saúde pública.
Como foram as pressões na época do seu projeto?
Convidei pessoas das mais diferentes posições para um debate: cientistas, políticos, várias igrejas. Em Brasília existe um movimento católico carismático que é extremamente violento. Eles invadiram o Senado gritando e carregando cartazes que me agrediam muito fortemente. Diziam que eu era representante do diabo, fizeram insinuações sobre a minha posição como judia. Fizeram uma missa em pleno corredor. E alguns funcionários -isso foi gravíssimo- do Senado que tinham posição contrária ao projeto gritavam e tentavam me agredir. Quem me salvou foi a [senadora] Benedita da Silva [PT-RJ].

Artigo sobre o "Bolsa Família" demite jornalista do Estadão


Reproduzo entrevista concedida ao jornalista Bob Fernandes, publicada no Terra Magazine*

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos..." (clique aqui para ler) gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo e o motivo de sua demissão:

- Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Leia abaixo a entrevista:

Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você...

E provocou, sim...

UAI! É GUERRA SANTA? – O USO DE FIÉIS PARA ALCANÇAR O PODER

UAI! É GUERRA SANTA? – O USO DE FIÉIS PARA ALCANÇAR O PODER


Laerte Braga


A posição de determinados setores da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) prestando-se a uso eleitoral pelos setores da extrema-direita brasileira (José Arruda Serra) é lamentável, ainda mais numa igreja falida moralmente pela corrupção e pelos crimes de pedofilia acobertados pelo Vaticano.

A cúpula da Igreja Católica Romana pratica hoje o mais deslavado fascismo, desde João Paulo II. Um cardeal, Marcinkus, chegou a ter que ficar escondido no Vaticano, pois tinha ordem de prisão preventiva por fraude financeira (crimes do colarinho branco) pela justiça italiana. Há cerca de duas semanas o principal diretor do Banco do Vaticano foi implicado em um processo de lavagem de dinheiro. Era chamado de “banqueiro santo”, como se isso fosse ou seja possível.

Desde a ascensão da OPUS DEI ao comando do Vaticano a igreja inclinou-se para o fascismo.

O ato falho de Serra, o Estadão e Freud

Freud, mais que Marx, ajuda a entender o obscurantismo que vem à tona no Brasil
É como se o segundo turno – tão comemorado como oportunidade de “qualificar o debate” – levasse o Brasil não para o futuro, mas de volta para os séculos XVI ou XVII. Naquela época, a Inquisição podia prender, interrogar, torturar e – no limite – executar  aqueles que se afastavam da “verdade de Deus”.

Por Rodrigo Viana, em seu blog "Escrevinhador"

Como sabem aqueles que conhecem um pouquinho de Freud, os atos falhos são – por definição – reveladores daquilo que anda em nosso inconsciente, e que muitas vezes tentamos esconder.


O voto do pecado e o poder satânico

Por Maria Inês Nassif , no "Valor Econômico" de hoje, 07 de Outubro de 2010

A campanha religiosa contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, estava em andamento e foi subestimada pelo comitê petista. O staff serrista prestou mais atenção nisso. No dia 14 de setembro, a mulher de José Serra, Mônica Serra, em campanha para o marido no município de Nova Iguaçu, no Rio, falou a um eleitor evangélico, para convencê-lo a não votar em Dilma: "Ela é a favor de matar criancinhas", disse, segundo relato do jornal "O Estado de S. Paulo". Mônica quis dizer, usando cores muito, muito fortes, que Dilma era a favor do aborto, e portanto não merecia o voto de um evangélico. Não deve ter sido da cabeça dela - falou porque as pesquisas qualitativas do PSDB já deviam mostrar que a onda "antiabortista" estava pegando, embalada por bispos e padres da Igreja Católica e pastores evangélicos.

Latuff garante: de árvores Serra entende...

O exército das trevas está com Serra - e você?

Exército das trevas

Do blog Crônicas do Motta - do jornalista Carlos Motta

Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre o que a candidatura Serra representa, a farta distribuição do panfleto terrorista patrocinado pela notória, porém insignificante TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), na reunião de ontem do alto tucanato, certamente encerra o assunto: o ex-governador paulista conseguiu a proeza de atrair para o seu lado todos os reacionários do país. É uma façanha e tanto. Fazia muito tempo que uma candidatura presidencial não exibia, com tanta desenvoltura, uma constelação de tal brilho. Há espaço para todos: desde os setores mais conservadores dos católicos, protestantes, evangélicos e que tais, a ruralistas, pefelistas, udenistas, viúvas inconformadas da ditadura militar, os próprios militares de pijama, antipetistas e anticomunistas raivosos, neoliberais de carteirinha, lumpen-proletários, artistas da Globo, jornalistas de resultados, humoristas sem graça, pistoleiros de reputação, ex-torturadores, políticos em fim de carreira, políticos derrotados - uma lista sem fim desse pessoal que transita entre o fascismo explícito e o macarthismo enrustido. Este segundo turno promete muitas emoções, a julgar pela qualidade dos personagens envolvidos no trabalho de impedir a continuação do projeto que devolveu a auto-estima ao povo brasileiro, retirou milhões da miséria, promoveu a inclusão de outros milhões na sociedade de consumo e faz o país caminhar para ser uma das maiores economias do mundo.

Um vídeo esclarecedor sobre a boataria religiosa



O deputado eleito Gabriel Chalita (PSB - SP), ligado à igreja católica, fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma.


Agradeço à companheira Lúcia Adélia Fernandes pelo envio do vídeo.

ABORTO - O QUE ESSA DISCUSSÃO ESCONDE

ABORTO – O QUE ESSA DISCUSSÃO ESCONDE


Laerte Braga


Quando era candidato a prefeito de São Paulo (2004) o candidato José Arruda Serra foi desafiado pelo jornalista Boris Casoy (seu aliado) a assinar um documento comprometendo-se a cumprir o mandato até o final caso fosse eleito. Foi eleito e não cumpriu o mandato, nem honrou, lógico, o compromisso assinado.

Arruda Serra tem pânico de discutir programa de governo. Prefere falar sobre saúde de maneira superficial, o que faz sobre qualquer outro tema que seja objeto de debate. Tem ojeriza a discutir idéias, princípios.

Idéias e princípios variam de acordo com a eleição que estiver disputando. Pode ser contra um determinado ponto hoje, a favor amanhã, vai depender das conveniências eleitorais.

É o caso do aborto. O que se esconde por trás de um debate estéril e histérico em torno do assunto?

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