O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

Clique na imagem abaixo e conheça o "Quem tem medo da democracia?" - sucessor deste blog

Clique na imagem abaixo e conheça o "Quem tem medo da democracia?" - sucessor deste blog
Peço que, quem queira continuar acompanhando o meu trabalho, siga o novo blog.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Jarbas tomou o caminho da perdição

Jarbas tomou o caminho da perdição

Por Urariano Mota (*)

Assim como o seu candidato Serra em todo o Brasil, Jarbas Vasconcelos tem descido uma ladeira em Pernambuco. De um ponto de vista da pesquisa eleitoral, a sua ascensão para baixo tem sido mais rápida que o candidato à presidência, como se estivesse em queda livre. No mínimo, desde a pesquisa Datafolha, que lhe dava 28% das intenções de voto, até a última do Diário Data, quando caiu para 17%, contra 60% de Eduardo Campos, nem o chão para Jarbas é o limite.

Se considerarmos que esse mergulho se deu entre 24 de julho e 14 de agosto deste ano, Jarbas Vasconcelos perdeu 11% de intenções de voto em três semanas. A essa razão de velocidade de queda, 11/3 semanas, ele chegará em 3 de outubro devendo uma fábula de votos aos pernambucanos: será votado por absurdos 9% abaixo de zero. Seria como se nas urnas houvesse um medidor de votos negativos, uma tecla em que se apertasse contra o nome do candidato. Algo como uma luzinha verde para o cara rejeitado.

Na verdade, antes de obedecer à lei de gravidade para o seu grande corpo em queda, Jarbas parece mais obedecer a uma lei da maldição. Entendam, por maldição queremos dizer o mau destino que tomamos, nas escolhas que fazemos contra a força do tempo. A maldição de Jarbas vem antes, bem antes destas últimas eleições. Em 1998, quando ele se aliou aos conservadores e resistentes da ditadura (notem, da ditadura, não contra ), Miguel Arraes observou em discurso: “Jarbas tomou o caminho da perdição". Quando assim o observou, Arraes não teve a presunção de lhe fazer uma profecia ou de lhe rogar uma praga. Apenas definiu um caráter que se modificava em suas escolhas, apenas definiu um destino. “Apenas”.

Arraes, um líder popular que se definiu pelos trabalhadores da cana em Pernambuco, que recebeu reportagem histórica de Antonio Calado, com aquela frase anteviu os passos seguintes de um político, que era até então um combatente nos duros tempos do Recife. Como bateria na mesa hoje o velho Arraes, se vivo estivesse, o caminho tomado por Jarbas foi “dito e feito”. Por hábitos e modos de sua conservadora companhia, que não era de Jesus, Jarbas passou a retirar do seu caminho jornalistas incômodos, independentes, como no episódio do colunista Inaldo Sampaio, que perdeu um emprego de mais de 22 anos no Jornal do Commercio, por lhe ousar a insinuação de uma crítica.

E mais fez, singular e plural, no caminho que tomou. Em troca das luzes da Rede Globo, das páginas amarelas da imprensa marrom, passou a paladino da moral e da moralidade, logo ele, de quem não se pode dizer que seja um modelo, para usar um eufemismo de educação. Jarbas passou a ser instrumento de ataque aos avanços do governo Lula, e de tal modo, que culminou com esta pérola na revista Veja:

“Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família”

Ou seja, sucumbiu aos preconceitos de uma classe média desinformada, o que é sempre uma redundância. Mente sem se informar primeiro, como nesse garçom que teria deixado de trabalhar para viver de duas bolsas, como se isso fosse possível. Mente porque assimilou a falsa ideia de que o povo não gosta de trabalhar, vale dizer, são uns folgados que não se submetem a baixos salários. Quando não está a pregar contra a corrupção no congresso, do presidente, ou do próprio partido, está em fotos nas colunas sociais com modelos jovens, candidatas a miss, numa ostentação de virilidade de novo-rico, vale dizer, novo viril.

Em suas recentes aparições na tevê, a sua imagem é constrangedora, cruel, quando a colamos à memória do antigo Jarbas. Ele fala mal, com dificuldade, desarticulado. Parece haver uma chapa mal fixa na boca, as palavras lhe saem bêbadas, com sílabas à beira de um AVC. Tem o ar e cara permanente de ressaca, a entender mal as perguntas em qualquer debate. Usa palavras sem propriedade, como aqui, “o crack contagia no seu contato”, confundindo um vício com um vírus. Sempre com a respiração ofegante...

Um escritor diria que há personagens que dilatam desonrosamente a própria vida. Miguel Arraes diria, como disse, que há pessoas que “tomam o caminho da perdição”. Esse foi o caso de Jarbas, ou do ex-Jarbas.

*Urariano Mota é jornalista e escritor. Autor do livro “Soledad no Recife”, recriação dos últimos dias de Soledad Barret, mulher do Cabo Anselmo, executada pela equipe de Fleury com o auxílio de Anselmo. Urariano é pernambucano, nascido em Água Fria e residente em Recife. É colunista do site “Direto da redação” e colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”

Mulheres, Irã e esquerda


Mulheres, Irã e esquerda

Por Rui Martins (*)

Berna (Suiça) - O episódio envolvendo a mulher iraniana, Sakineh, ameaçada de morte por apedrejamento, o presidente iraniano Ahmadinejad e o nosso presidente Lula, tem o grande mérito de esclarecer certas tomadas de posição da esquerda brasileira.

Embora eu tenha lido que a embaixada iraniana no Brasil vai fazer uma campanha de esclarecimento, ja há coisas bastante claras. Mas vamos começar do princípio – um postulado básico do posicionamento da esquerda e mesmo objetivo de sua luta política é o respeito a um princípio não negociável, os direitos humanos.

A longa trajetória da esquerda tem sido marcada por campanhas que foram contra a escravidão, como a memorável luta dos escravos comandados por Spartacus; pela liberdade do pensamento, na qual Erasmo, Guttenberg, Lutero tiveram relevância; pela ação de pacifistas em favor do respeito da dignidade humana e contra o imperialismo, como Cristo e Gandhi; pelas mulheres que, ainda recentemente, conquistaram o reconhecimento de serem iguais aos homens, como Simone de Beauvoir, a ex-ministra francesa Simone Weil, a advogada francotunisiana Gisele Halimi, por terem conquistado o direito legal de abortar e outros tantos homens e mulheres que, aqui na Europa e nas Américas, acabaram com os casamentos arranjados e forçados, e chegam mesmo a reconhecer o direito da mulher vender o prazer sexual se a isso não for obrigada.

Esta luta das mulheres,cujos resultados têm sido colhidos nos nossos dias, têm sido uma das mais difíceis, porque mesmo entre esquerdistas notórios, revolucionários e militantes pelos operários, o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres não foi automático. Por absurdo que possa parecer, as mulheres militantes na Revolução Espanhola, na Revolução de Outubro tinham escalão inferior, clima que existia também entre muitos marxistas.

Ora, na marcha da História, onde existem recaídas e retrocessos, o reconhecimento da dignidade das mulheres, do seu direito à liberdade para viver, casar e divorciar, ter ou não ter filhos, ser ou não fiel ao amante ou marido, é assegurado num número reduzido de países. E no próprio Brasil ainda não é de todo reconhecido.

Faz pouco anos, todos os autores de crimes passionais eram absolvidos. O caso mais flagrante da justiça machista brasileira é o do ex-diretor do jornal O Estado de São Paulo, Pimenta das Neves que matou pelas costas sua ex-amante, a jornalista Sandra Gomide, por ter sido por ela preterido e, embora condenado, vive em liberdade aguardando uma decisão do STF que, pelo jeito, nunca virá. No Brasil, não se apedreja Sakineh ou Sandra, mata-se a faca ou a tiros, e fica por isso mesmo, porque a justiça e a sociedade fazem vista grossa.

Ora, onde eu quero chegar ? O posicionamento de esquerda não deve e não pode permitir o caucionamento de regimes e governos ainda na idade da pedra e dos apedrejamentos em questões de direitos humanos que incluem, é óbvio, as mulheres. Mesmo quando se trata de manobra tática política, o contrapeso é excessivamente pesado.

Apoiar regimes que lapidam mulheres, obrigadas a serem fiéis a maridos que lhes foram impostos, ou simplesmente vítimas de suspeitas ou de tramas familiares é um contrasenso e não ajudará esses países a promover as reformas necessárias em favor das mulheres, livrando-as do jugo de religiosos retrógrados.

Apoiar regimes que cortam mãos, pés e cortam o nariz e orelhas da mulher que declara querer se divorciar, é ser conivente e cúmplice. Isso não quer dizer que o imperialista Bush podia invadir e ocupar países do Oriente Médio. Cada país tem direito à sua autodeterminação e a evoluir. A Europa queimava hereges na fogueira, caçava bruxas e punia as adúlteras, isso ainda há trezentos anos. O Afganistão e a milenar Pérsia vão evoluir sem precisar de soldados ocidentais, ao contrário a ocupação americanoeuropéia só vai atrasar essa evolução.

Outra coisa, não é porque Israel tem governo de extrema-direita, aplica uma indecente política de colonização e humilha os palestinos que o Hamas se transforma no movimento revolucionário exemplar e que a Palestina governada pelo Hamas será o paraíso. Ninguém é obrigado a ser por Israel ou pelo Hamas, é muito mais coerente e correto sem contra os dois. Não é porque não aceito o prepotente Natanyaou, que vou justificar o Hamas religioso, que vem acabando com o laicismo do Fatha e com as conquistas das mulheres palestinas da época de Arafat.

Sakineh, a mulher iraniana ameaçada de morrer apedrejada não é a primeira e nem vai ser a última. Já houve mobilizações mundiais em favor de mulheres condenadas ao apedrejamento em países islamitas africanos.

Quem viu o filme baseado no romance de Khaled Osseini, sobre o Afganistão de antes da invasão soviética (não se deve esquecer) até a atual ocupação ocidental, lembra-se da cena da mulher lapidada. Ainda há uns cinco anos, um professor em Genebra, justificava no jornal Le Monde o apedrejamento de mulheres adúlteras até a morte. Era Hani Ramadan, filho do criador do movimento islamita fundamentalistas Irmãos Muçulmanos e irmão do líder islamita na Europa, Tarik Ramadan, que até hoje não deixou claro se apoia ou não esse tipo de punição ditada pela chariá do Corão.

O caso da mulher iraniana ameaçada de ter seu rosto e cabeça destruídos por pedras lançadas por homens não é apenas a resposta iraniana maleducada ao nosso presidente Lula, por ter oferecido refúgio à iraniana.

É muito mais que isso – é a existência no nosso planeta de regiões e religiões que consideram as mulheres seres inferiores, que as escondem sob o manto escuro da burca e as matam a pedradas. Não vejo como poderia apoiar ou justificar, mesmo como tática política, tais países. Só com condenações e denúncias (não guerras ou invasões) poderão evoluir. A destruição do Iraque, país laico, pelos americanos favoreceu o islamismo ortodoxo iraniano. E hoje, em lugar dos não religiosos Nasser, Arafat e Sadam Hussein, o líder da região é Ahmadinejad apoiado por molás e imãs, como na nossa Idade Média de reis e imperadores apoiados pelo Vaticano.


*Rui Martins é jornalista. Foi correspondente do Estadão e da CBN, após exílio na França. É autor do livro “O Dinheiro Sujo da Corrupção”, criador dos "Brasileirinhos Apátridas" e da proposta de um Estado dos Emigrantes. É colunista do site "Direto da Redação" e vive em Berna, na Suíça, de onde colabora com os jornais portugueses Público e Expresso, e com o blog "Quem tem medo do Lula?"

O segredo de Lula

O segredo de Lula

Por Luiz Antonio Simas*


É impressionante como uma parcela significativa da elite letrada brasileira não consegue engolir a presença de Lula na presidência. Mais do que uma oposição fundamentada em razões consistentes para criticar o governo, boa parte da oposição a Lula me parece fruto de preconceito deslavado - menos contra a figura de Lula do que contra a carga simbólica que sua trajetória representa.

Somos um país históricamente marcado pela valorização demasiada da cultura bacharelesca e, ao mesmo tempo, por quatro séculos de escravidão que acabaram por desqualificar completamente o trabalho manual. A primeira constituição brasileira - a carta do Império de 1824 - estabelecia o voto censitário e preservava o escravismo, com o argumento de que libertar escravos atentaria contra o direito à propriedade privada. A primeira constituição da República - a de 1891 - proibia o voto do analfabeto e, ao mesmo tempo, não atribuia ao estado brasileiro o dever de alfabetizar a população. O Brasil, em resumo, foi pensado por sua elite política e econômica a partir da perspectiva da exclusão das massas populares do exercício da cidadania e do acesso ao saber formal

Lula, nesse sentido, foi o presidente que mostrou a essas elites que o Brasil pode, para elas, dar errado. Sim, porque até agora, na perspectiva dos donos do poder, o Brasil vinha dando certo. É simples: a exclusão social brasileira não foi resultado de políticas fracassadas. Ela foi pensada e praticada como um projeto de Estado-Nação. A chegada de Lula ao poder e a aprovação popular ao seu governo tem uma dimensão simbolica única na trajetória brasileira - é o tapa na cara da elite bacharelesca que se sente detentora do saber-poder desde sempre e não admite o sucesso do sujeito sem educação formal que, como homem comum [daí a sua grandeza] que é [somos], ocupa o cargo outrora destinado aos fidalgos do bacharelismo.

O horror de muitos adeptos da cultura bacharelesca - a tal da cultura formal - ao presidente do Brasil é o pânico diante da ameaça ao monopólio do saber instituído que essas elites sempre prezaram e exerceram. O recado que a trajetória de Lula manda aos doutores é a expressão viva da bela meditação de Vinicius de Moraes em seu Canto de Oxalufã:

Você que sabe demais
Meu pai mandou lhe dizer
Que o tempo tudo desfaz
A morte nunca estudou
E a vida não sabe ler

O beabá
Não dá pra ninguém saber
Por que é que há
Quem lê e não sabe amar
Quem ama e não sabe ler?

Você que sabe demais
Mas que não sabe viver
Responda se for capaz:
Da vida, quem sabe lá?
Da morte, quem quer saber?

Oxalufã, o Senhor do pano branco, avisa aos sabichões que o mistério do homem se instaura no tempo que a todos iguala no caminho da Noite Grande - a morte, afinal, nunca estudou e a vida não sabe ler. O conhecimento formal nunca foi sinônimo de conhecimento vital, sabedoria de vida, revela o poeta em sua prece ao grande orixá.

As elites sofisticadas brasileiras, os sabichões intelectuais, as viuvas do príncipe da sociologia FHC, os intelectuais orgânicos da plutocracia paulista, os donos dos bancos acadêmicos que vêem seus tronos doutorais ameaçados pela adoção do sistema de cotas sociais e raciais no Brasil, os conhecedores de verbos certos e letras mortas, não compreendem o sucesso de Lula por um simples motivo: É a eles que o poeta - ridicularizado por membros dessa mesma elite quando se aproxima da Umbanda e do Candomblé - se dirige quando indaga:

Por que é que há
Quem lê e não sabe amar
Quem ama e não sabe ler?

A resposta, senhores, ao mistério da popularidade de Lula está na pergunta que o poeta faz ao orixá que nos acolhe debaixo de seu alá funfun e guarda os segredos do mundo na ponta do Opaxorô, o cajado sagrado. Durante quinhentos anos o Brasil foi governado pelos letrados.

Começou a ser, com Lula, governado por quem ama.

*Luiz Antonio Simas mantém o blog "Histórias Brasileiras"

=> Agradeço ao companheiro Luiz Alberto Molinar pelo envio deste belíssimo texto como sugestão para o "Quem tem medo do Lula?".

VAI DAÍ QUE O MUNDO É ASSIM

VAI DAÍ QUE O MUNDO É ASSIM


Laerte Braga


Soldados do exército de Israel roubaram aparelhos eletrônicos apreendidos nos navios da flotilha da paz. Pretendiam vendê-los. É típico de forças armadas braço do terrorismo de estado, incentivado e cultuado pelos comandantes. É comportamento padrão do Estado de Israel.

A comissão que vai investigar o assunto, entre outros, inclui como vice-presidente, o narcotraficante Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia. Responsável por massacres de líderes de oposição, cumplicidade com organizações de extrema-direita e pela entrega da soberania de seu país aos Estados Unidos.

Por curiosidade, assim que Uribe deixou a presidência, a Suprema Corte colombiana anulou o tratado militar celebrado com os norte-americanos. Não obedeceu aos chamados trâmites legais. Sete bases militares para combater o narcotráfico e manter a ordem no país. Segundo alguns dos juízes a Colômbia e suas instituições são capazes de combater o tráfico e manter a ordem.

O diabo é o tipo de ordem que gostam de manter.

Em Honduras, o governo farsa de Pepe Lobo mata em média um opositor por dia e na quarta-feira uma criança de seis anos foi seqüestrada e levada a uma prisão. O que uma criança de seis anos pode causar de dano a uma ditadura disfarçada de democracia não sei.

Uma húngara de dezenove anos está leiloando através de um canal de tevê chamado TABU a sua virgindade. Conhecida como “miss primavera”, pretende usar o dinheiro para pagar uma dívida imobiliária de sua mãe – casa própria –.

Recusou uma oferta de 100 mil libras de um cidadão da Grã Bretanha. É que o cara além da virgindade queria um relacionamento. “Miss primavera” quer apenas pagar a dívida da mãe e evitar que a família fique sem casa.

“É só por uma noite, não quero um marido, quero pagar a dívida. Ele será o nosso salvador”. O leilão da virgindade vai até o dia 25 de agosto. E todas as medidas da moça estão disponibilizadas no site da tevê que promove o leilão.

A Hungria era um país governado pelos comunistas até o fim da União Soviética. Hoje é o que chamam de democracia.

Lembra o jogador Petkovic quando perguntado por Ana Maria Braga, especialista em coisa alguma, sobre como era nascer num país comunista, pobre e onde as pessoas sofriam. A resposta dele – “não, nós tínhamos emprego, educação e o que comer, a fome, o desemprego e a pobreza começaram depois com o fim do comunismo”.

Se não existisse o tal de louro, seria inventado na hora.

Demétrius Russ, de 21 anos, negro, foi preso em Indianápolis nos EUA, estado de Indiana, pois estava falando ao telefone celular com as calças abaixadas e a cueca aparecendo.

Uma pesquisa feita nos EUA mostra que 18% dos norte-americanos acreditam que o presidente Barak Obama seja muçulmano. Obama havia autorizado e depois recuou, a construção de uma mesquita nas proximidades do que foi o World Trade Center.

O Partido Republicano continua governando os EUA e o ódio se soma ao imperialismo capitalista numa espécie de governo mundial, diagnóstico de Fidel Castro, na sabedoria de um líder que não se curvou em momento algum. E a poucas milhas marítimas de Miami, centro mundial do tráfico, das grandes máfias, a Chicago contemporânea.

Era lá que o brasileiro Sérgio Naya tinha um hotel de luxo e tomava champanhe em taças de cristal que depois atirava contra as paredes. Não as paredes dos prédios que construía, essas caiam a matavam pessoas.

Uma das séries de tevê mais populares no mundo inteiro, CSI – Criminal, Scene and Investigation – exibiu uma episódio em que uma empresa se dedica à cultura de transgênicos e no desprezo absoluto pela vida humana, pelo ser humano, permite que a contaminação de uma determinada espécie de milho gere botulismo em 01% dos que consomem o tal milho. A justificativa do presidente da empresa é que o índice é baixo e por isso os benefícios são imensos. Botulismo mata.

Na série o presidente da empresa vai responder judicialmente pelo crime. Algumas pessoas morreram com a doença. Na vida real a MONSANTO deita e rola no Brasil e países latinos de um modo geral.

E a senadora Kátia Abreu, do DEM, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, se refestela em dinheiro público desviado para suas campanhas eleitorais.

Mais ou menos como as Granjas Carrol, geradoras da gripe suína. Perseguida em alguns estados do império, foi deitar ramas no México, colônia mais próxima dos EUA.

Chamam isso de agronegócio. Interessante é que no episódio de CSI a revolta é também de um pequeno agricultor que cismou de continuar a cultivar produtos orgânicos. Por “coincidência” o agricultor é negro.

Negros somos todos no desprezo e no terrorismo capitalista, discriminados e tratados como selvagens, na selvageria de soldados mercenários contratados por empresas privadas, por sua vez contratadas pelo Pentágono para libertar o mundo de “terroristas”.

Nas horas vagas se dedicam ao saque, ao tráfico de drogas e mulheres, assim como os soldados de Israel torturam, estupram e matam palestinos, além de lhes roubar a terra e agora, a ajuda humanitária.

Deve haver alguma explicação, penso eu, pois é o povo eleito de Deus, então...

Como a arte imita a vida, ou a vida imita a arte, agentes de saúde dos EUA, sempre eles, fizeram o recall de 380 milhões de ovos (como não sei, mas a notícia é que fizeram) contaminados com a bactéria salmonela, tudo com elevado rigor tecnológico, mais ou menos como aquela máquina de alimentar trabalhadores de um dos filmes magistrais de Chaplin. “TEMPOS MODERNOS”.

Os moradores dos estados da Califórnia, Colorado e Minnesota foram atingidos por um surto provocado pela bactéria.

A preocupação com cidadãos comuns nos EUA está sumindo desde o governo Bush de maneira mais acentuada. Cada dia mais os EUA transformam-se em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não é uma criação de Ian Fleming. A SPECTRE perde longe para a nova organização, e olha que é ficção e a AL QAEDA é fichinha nessa história.

No Brasil, onde pontifica a mídia colonizada e servil, mas regiamente paga, o narrador esportivo Galvão Bueno, que se imagina uma espécie de enviado divino, não erra nunca, tem razão em tudo, declarou que a rede onde trabalha, a GLOBO (onde mais?) deveria mandar no futebol brasileiro, pois “ela paga as contas”.

Os diretores da dita rede, que não noticiam nada que contrarie os “nossos amigos americanos”, palavras do robô William Bonner (penúltima geração de puxa sacos), paladinos da “democracia, transferiram o primeiro jogo da semifinal da Libertadores da América para o mesmo dia e horário em que a rede concorrente – e aliada – BANDEIRANTES, promovia um debate entre alguns dos candidatos a presidente da República.

Com certeza, até o dia das eleições, alguns dossiês especialmente contratados para agradecer a José Arruda Serra a doação de terreno público em São Paulo, algumas caravanas para iludir e mentir e no final a culpa vai ser do Irã, e de Chávez.

Cá para nós, recall de ovos é um trem difícil de entender. Bota difícil nisso.

Quem estiver interessado em miss primavera, a moça da virgindade, é só tentar o site da tevê TABU e fazer uma oferta. Madona levou cinco milhões de dólares aqui num papo de duas horas. Apagou incêndio provocado por bombeiro.
Creative Commons License
Cite a fonte. Todo o nosso conteúdo próprio está sob a Licença Creative Commons.

Arquivo do blog

Contato

Sugestões podem ser enviadas para: quemtemmedodolula@hotmail.com
diHITT - Notícias Paperblog :Os melhores artigos dos blogs