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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Lula: "Eu não sou o cara. Vocês são os caras"

O Ministério das Cidades não está à altura do governo Lula

O Ministério das Cidades não está à altura do governo Lula

Por Kais Ismail (*)

A política praticada pelo grupo que coordena o projeto Bicicleta Brasil (clique aqui para conhecer o site), do Ministério das Cidades, não condiz com a política do governo Lula.

Que é uma política voltada a combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte.

Esta é a missão do Ministério das Cidades, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003, contemplando uma antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana.

O projeto Bicicleta Brasil, conforme o Secretário Nacional Luiz Carlos Bueno de Lima, contará com a verba de quinhentos milhões de reais. É um valor que ,se bem aplicado, poderá de fato revolucionar e tornar mais humano o nosso trânsito brasileiro.

Entretanto, para surpresa minha, que sou o único no grupo que está trabalhando sem qualquer tipo de remuneração, estou constatando através da Oficina Ampliada realizada em Brasília no dia 11/06/2010 e pelas várias trocas de emails entre os componentes do grupo, que o projeto está sendo conduzido a favorecer somente os “ciclistas de boutique” (aqueles que só pedalam por prazer aos fins de semana) que são a minoria entre os milhões de ciclistas trabalhadores estimada em mais de 40 milhões de pessoas.

Só se fala e se projeta ciclovias e ciclofaixas dentro do grupo, sem considerar que é impossível contemplar todas as cidades e bairros com estas obras. E todas em regiões nobres!

A única ação que poderá contemplar a todos os ciclistas brasileiros sem exceção é o cumprimento das leis do trânsito. Tolerância zero para o descumprimento do CTB – Código de Trânsito Brasileiro.

Durante a oficina em Brasília, escutei de um representante do DETRAN, que a justificativa da falta de respeito às leis de trânsito que ocorrem no Brasil, é devido aos poucos fiscais que existem no departamento e falta de campanhas educativas.

Ora, como se quinhentos milhões de reais não fosse o suficiente para se fazer uma maciça campanha educativa e contratação de fiscais que a demanda exige.

Lamentavelmente, a maioria do grupo só tem demonstrado interesse em fazer obras milionárias que atenderão a muito poucos.

Também parecem se recusar a observar detalhadamente o que vem ocorrendo com os nossos ciclistas em nosso cruel trânsito. Preferem viajar para Holanda, Dinamarca e outros países onde há grande quantidade de ciclistas. Mas, grande também são as diferenças sociais, culturais e territoriais que há entre nosso país e estes países europeus. Por isso, considero como desperdício de dinheiro público estas viagens pagas pelo governo e ONGs.

E o mais lamentável é que, quando aponto problemas bem brasileiros, estes apontamentos não são considerados pela maioria e muitas vezes são recebidos com desprezo.

Já há um tempo que venho divergindo da grande maioria do grupo. Pois me parece que estão agindo de forma irresponsável. E isto fica claro quando foi mencionado que quinze milhões de reais, doados ao projeto pelo Banco Mundial, sumiram e ninguém fez nada para encontrá-lo. Como se fosse coisa mais comum do mundo sumir com quinze milhões de reais!

Já solicitei diversas vezes para a coordenação do projeto rever tudo o que já foi planejado e considerar minhas observações que só vêm para beneficiar os trabalhadores e a população em geral. Assim como a preservação do meio ambiente. No entanto, minhas solicitações estão sendo desconsideradas.

A gota d'água da minha indignação - e por isso levo ao conhecimento de nosso presidente (através de carta) e de todos os brasileiros este assunto - é o cooperativismo demonstrado em todos os debates virtuais. Cooperativismo de engenheiros de tráfego, que está sendo colocado acima dos interesses dos brasileiros e do Brasil.

E uso como exemplo o que está sendo discutido neste momento dentro do grupo, quando um cidadão indignado publicou este vídeo:



Não tenho conhecimento de qual partido que esteja frente à administração de Taboão da Serra. Ainda que seja do PT, é inaceitável o que lá está acontecendo.

As pessoas representativas do grupo que estão desenvolvendo o projeto (engenheiros), em vez de reconhecerem os direitos deste cidadão e entenderam sua indignação e atenderem suas necessidades (que é a mesma de toda a população local), estão tentando desqualificar seus apontamentos e em momento algum consideram a única solução para Taboão da Serra, que também é a solução para qualquer município brasileiro: o respeito às leis do trânsito.

Eu entrei recentemente no projeto Bicicleta Brasil, mas há pessoas que já estão nisso há muitos anos, décadas, prestando serviços ao governo.

Talvez por isso estamos nesta situação:



É humanamente impossível ao nosso presidente Lula, tomar conhecimento de tudo o que ocorre em sua administração. Por isso mesmo, muitas vezes se encontra em situação constrangedora ao ser acusado de irresponsável ou corrupto por determinadas ações do seu governo. Como eu sou petista e lulista, estou encaminhando esta mensagem ao secretariado da presidência e também para alguns amigos jornalistas.

Talvez assim, o projeto seja conduzido com mais seriedade.

Kais Ismail é produtor cinematográfico e publicitário. Apaixonado por bicicletas. Gaúcho, filho de pai palestino, mora em Porto Alegre e é colaborador do blog "Quem tem medo do Lula?".

É direto no queixo

É direto no queixo

Por Rui Martins (*)

Berna (Suiça) - Era junho 2006 e recebi um e-mail do Eliakim, que não conhecia, só de ter visto na tevê Manchete quando ia ao Brasil, me convidando para integrar o grupo de jornalistas do Direto da Redação.

Até hoje não sei como lhe veio essa idéia, pois vivo numa espécie de periferia das grandes capitais européias e já fazia quatro anos que recebera meu bilhete azul da CBN, certamente, como disse o paraibano, escritor e colega, Carlos Aranha, por ter incomodado o pessoal com minhas provas de processo penal contra o então candidato a governador Paulo Maluf. Coincidentemente, minha entrada na CBN como correspondente tinha o título de Direto da Europa.

Cria do Estadão da Major Quedinho, já não era mais seu correspondente, sabe-se lá porquê, mesmo se o jornal, na minha época, convivia com gente de esquerda e mesmo comunista, pois lá fui contemporâneo de Vladinir Herzog e Miguel Urbano Rodrigues e foi lá que Arrudão me levou à Fulgor, editora do PC, para publicar meu livro A Rebelião Romântica da Jovem Guarda, explicando sociologicamente o surgimento do ídolo Roberto Carlos, pelo vazio criado no Brasil gerado pela ditadura militar.

Sem CBN e Estadão, sentia que logo seria esquecido pelos ex-leitores e ouvintes. Nossa profissão é tão efêmera quanto os jornais, que envelhecem em um dia, e quanto os boletins de rádio, lançados ao vento. De minha passagem pelo Pasquim, logo no começo de meu exílio, nada restou. Foi com certa surpresa que, numa livraria de São Paulo, constatei não haver nenhum de meus textos, de 69/70, na antologia do Pasquim.

Despedido do Estadão, em 68, depois de ter organizado o Encontro com a Liberdade, com antigos companheiros como Narciso Kalili, David de Moraes, Ivan de Barros Bela, Audálio Dantas, no Teatro Paramount, em São Paulo, tinha ao meu lado na mesa, Mario Martins, pai do atual ministro Franklin (não somos parentes, descendemos todos de portugueses e galegos).

Nada também restou da Última Hora – Rio, de Samuel Wainer, cuja sucursal dirigi, dois anos, na avenida São Luiz, ao lado da sucursal do JB. A UH-Rio, jornal popular de esquerda, que hoje nos faz tanta falta, morreu há décadas e, ironia do destino, seu vizinho em Sâo Paulo, também acaba de morrer.

Ressuscitei para o Estadão, graças ao Luiz Fernando Emediato, em 86, numa viagem que fiz ao Brasil para ficar com meu pai, que pouco vira durante o exílio, já doente, e que morreu à minha frente. De Santos, onde estava, telefonei ao Emediato, e passei a escrever cartas de Genebra, para depois fazer parte da equipe do Caderno 2, cobrir festivais de cinema e de dança, falar de livros e fazer entrevistas. Com a saída do Evaldo Mocarzel, sucessor de Emediato, me foi encerrado esse capítulo.

Como dizia, recebi o convite do colega Eliakim, quando só escrevia para o Expresso, depois de alguns anos no Público, ambos de Lisboa. E estava nas livrarias, com certo sucesso, o livro sobre segredo bancário suíço, as contas do Maluf e minha demissão da CBN – O Dinheiro Sujo da Corrupção, pela Geração Editorial, criada e dirigida pelo Emediato.

Teria sido o livro, a causa do convite ? Não sei, nunca perguntei e nem vou perguntar ao Eliakim. Mas, minha entrada no Direto coincidiu com uma atividade benévola que iria se desenvolver e me levar a assumir uma bandeira antes nunca imaginada – a de dar visibilidade na mídia aos emigrantes, praticamente ignorados no Brasil.

Minhas duas primeiras colunas, em junho e julho 2006, no Direto da Redação foram sobre a injustiça criada pela reforma da Constituição de 88, num parágrafo aprovado pela Constituinte em 1994 – tinham retirado a nacionalidade brasileira nata dos filhos dos brasileiros nascidos no Exterior. Clique aqui

Com isso, cerca de 300 mil crianças filhas de brasileiros se tornariam apátridas em 2012 (cerca 18 a 20 mil por ano) em países como Alemanha, Suíça e Japão, enquanto as nascidas nos EUA perderiam os laços com o Brasil pois seriam só americanas.

Da denúncia na mídia, a campanha pelos brasileirinhos apátridas virou movimento social de cidadania com lideranças em diversos países de emigração e graças ao ex-senador cearense, Lúcio Alcântara, ao ex-deputado Carlito Merss, hoje prefeito de Joinvile, e Rita Camata, ex-deputada e provável futura senadora, surgiu a proposta de emenda constitucional 272/00, vitoriosa e hoje Emenda 54/07, que restituiu à nacionalidade brasileira aos filhos dos nosso emigrantes.

O Direto teve ação de ponta-de-lança nessa fase final da campanha, da qual participaram colegas jornalistas de tendências diversas e de diversos órgãos de imprensa, porque a causa era consensual. De um lado Cláudio Humberto assustava o MRE em suas colunas, por sua vez Caros Amigos denunciava a falha que iria favorecer advogados e despachants. E a vitória dos brasileirinhos acabou por nos levar a outra trincheira – em favor dos pais dos brasileirinhos.

Foi o surgimento do projeto pelo que poderia ser um Estado dos Emigrantes, pois 4 milhões de emigrantes brasileiros dispersos pelo mundo, já constituíam um verdadeiro Estado. Seria preciso, porém, parlamentares emigrantes em Brasília, possibilidade que nos deu o senador Cristovam Buarque, com sua proposta de emenda constitucional criando deputados emigrantes.

O projeto, hoje amadurecido com o formato de uma Secretaria de Estado da Emigração ou dentro de um super-Ministério das Migrações, incluindo migração, imigração e emigração, não é consensual como foi a causa dos Brasileirinhos. Houve um primeiro choque quando se exigiu laicidade do parte do governo, na I Conferência de Emigrantes no Itamaraty, para se evitar o controle religioso sobre a emigração.

A seguir, as associações e grupos formados em torno dos emigrantes, muitas das quais disso vivem, assim como doleiros, despachantes, advogados e recém-chegados em busca de prestígio, rejeitam um órgão institucional emigrante autônomo e independente do Itamaraty. Por sua vez, o MRE, criou uma alternativa híbrida para o órgão institucional e não abre mão da tutela sobre os emigrantes, frustrando os que esperavam, nesse setor do governo Lula, o advento de alguma coisa concreta, como as Secretarias da Mulher, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos.

Em lugar de um Conselho de transição para um órgão institucional, surgiu um conselho consultivo, inútil mas com função de vitrina, destinado a dar assessoria ao Itamaraty em matéria de emigração, e uma Conferência anual de emigrantes, que, por vergonha de usar a palavra emigrantes, o Itamaraty chama pomposamente de Brasileiros no Mundo, destinada a coletar um rosário de reivindicações sem o compromisso de serem atendidas.

Além de sua função de mídia livre, o Direto populariza, assim, para os brasileiros do continente, a questão emigrante, enquanto nem Comunique-se e nem o Observatório da Imprensa encontraram uma fórmula para divulgar o que vai pela mídia emigrante, engatinhando em alguns países mas viva e atuante nos EUA.

Quando aceitei o convite de Eliakim, lá se vão quatro anos, longe estaria de imaginar que o Direto teria tanta influência na transformação do jornalista observador em militante pela causa da emigração. E isso vem a calhar, pois o Direto da Redação, editado em Miami, é também um emigrante.

E a grande vantagem desta tribuna eletrônica é que me sinto livre o suficiente para denunciar, provocar e desferir socos diretos no queixo, sem compromisso religioso ou partidário.


*Rui Martins é jornalista. Foi correspondente do Estadão e da CBN, após exílio na França. É autor do livro “O Dinheiro Sujo da Corrupção”, criador dos "Brasileirinhos Apátridas" e da proposta de um Estado dos Emigrantes. É colunista do site "Direto da Redação" e vive em Berna, na Suíça, de onde colabora com os jornais portugueses Público e Expresso, e com o blog "Quem tem medo do Lula?"

Candidatos não debatem democratização da mídia


Candidatos não debatem democratização da mídia

Por Mario Augusto Jakobskind (*)

Não é preciso ser nenhum especialista em questões midiáticas para constatar que os grandes proprietários de veículos de comunicação estão colocando as asas de fora, cada vez mais na base da ampliação do esquema do pensamento único. Os debates em torno da democratização dos meios de comunicação se ampliam com a participação de mais brasileiros e isso contraria interesses dos barões da mídia.

O tema ainda não se faz presente nos debates dos candidatos à Presidência da República, Sabem o motivo? Os editores dos veículos de comunicação procuram a todo custo evitar que o tema aflore. Testem se o que está sendo dito aqui procede ou não, fazendo perguntas onde haja debates com os candidatos. Aguardem para ver o que acontece, ou seja, de um modo geral as perguntas não aparecem. Mas se os interessados insistirem com as perguntas é possível que em algum momento acabem tornando-se visíveis. Vale o teste.

Nas últimas semanas a questão da mídia foi objeto de pronunciamento do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Alejandro Aguirre, que chegou ao cúmulo de afirmar que no Brasil há restrições à liberdade de imprensa e acusou o Presidente Lula de não ser “democrata”, o que valeu uma moção de repúdio da Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa. Para a Comissão, Aguirre na prática “estimula setores conservadores a promover denúncias sem fundamento e que no fundo tentam encobrir debates sobre a questão da mídia e a disposição para que o setor seja democratizado”.

Fazendo coro com a SIP, O Globo e outros órgãos de imprensa da mesma linha volta e meia se posicionam demonstrando preocupação com um suposto “chavismo” por parte do atual governo brasileiro e mesmo da candidata apoiada por Lula, Dilma Roussef.

O Globo, O Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo, as revistas Veja e Época, entre outros órgãos de imprensa integrantes da SIP, simplesmente colocam as mangas de fora na defesa dos seus interesses, pois sabem perfeitamente que com a ampliação das discussões sobre o tema mídia, mais possibilidades acontecem no sentido da redução do poder absoluto que mantêm sobre os corações e mentes dos brasileiros.

Querendo ou não os barões da mídia, o tema terá que ser discutido por amplos setores da sociedade brasileira que almejam o aprofundamento da democracia no país.

Nesse sentido vale assinalar que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura) avalia que o Estado, ou seja, o Poder Público deve impedir a concentração indevida no setor de mídia e assegurar a pluralidade. E para que isso aconteça, segundo ainda a Unesco, os governos podem adotar regras para limitar a influência que um único grupo pode ter em um ou mais setores.

E tem mais, a Unesco entende que “os responsáveis pelas leis antimonopólio precisam atuar livres de pressões políticas” e que "as autoridades devem ter, por exemplo, o poder de desfazer operações de mídia em que a pluralidade está ameaçada”.

É isso aí, o tema está na ordem do dia, para desespero dos ”democratas” da mídia de mercado, que nos últimos tempos ficaram ainda mais ousados na defesa com argumentos frágeis e que não resistem a um maior aprofundamento, como, por exemplo, a defesa incondicional da liberdade de empresa com o argumento de liberdade de imprensa.

Por estas e muitas outras está na hora do mundo político ter a coragem de se posicionar, ou seja, dizer o lado em que estão. Pode ser até incômodo para certos setores mostrar a cara, porque a linguagem da hora do vamos ver exige definições. Mas para que isso aconteça é preciso que maiores contingentes de brasileiros cobrem posicionamentos dos seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo.

Podem crer numa coisa: a hora da verdade midiática está mais próxima do que imaginam os senhores barões da mídia. E por isso, estejam certos os leitores, os jornalões e as emissoras de televisão aumentarão o tom da cantilena segundo a qual no Brasil há “perigo” de restrições à liberdade de imprensa, uma balela que a SIP, a pedido de seus integrantes brasileiros, já encampou.

No mais, ao apagar das luzes do governo Álvaro Uribe, a pedido provavelmente do Departamento de Estado, fabricou-se uma crise com a Venezuela em função da insistência da mentira segundo a qual as Farcs montaram acampamentos em território venezuelano. Uribe, com o sinal verde de Hillary Clinton, quer porque quer o aumento do estado de tensão na região, o que poderá resultar no descontrole da situação e derivar numa crise ainda maior do que a atual. Podem crer que a orquestração do conservadorismo vai se ampliar.

E o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas denunciou que na Colômbia os paramilitares gozam de total impunidade. Mas O Globo prefere ignorar o fato e apoiar Uribe, da mesma forma que apoiou historicamente outros presidentes de direita em várias partes do mundo, bem como ditaduras na América Latina.

*Mário Augusto Jakobskind é jornalista, mora no Rio de Janeiro e é correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de S. Paulo e editor de Internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do semanário Brasil de Fato. É autor, dentre outros livros, de “América que não está na mídia” e “Dossiê Tim Lopes – Fantástico / Ibope”. É colunista do site “Direto da Redação” e colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”.

A charge é de Carlos Latuff, da época em que a PM de São Paulo ocupou truculentamente a USP.

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