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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Índio fumou errado - Cachimbo da Colômbia


Índio fumou errado - Cachimbo da Colômbia

Por Laerte Braga (*)


Sandra Cureau é vice-procuradora geral da Justiça Eleitoral. Trem pra burro. Na representação que fez contra José Arruda Serra esqueceu-se de juntar as provas e a denúncia foi declarada inepta. Foi para o lixo.



Quer tirar Lula da campanha de Dilma e quer enquadrar Dilma por propaganda antecipada. Baseia-se em noticiário de jornais.



Em situações semelhantes a essa ministros da Corte já rejeitaram denúncias baseadas em jornais.



Justiça Eleitoral resta sendo um dos últimos instrumentos de censura no Brasil. Com a estrutura que tem e todo o aparato que a caracteriza não existe em nenhum canto civilizado, ou dito assim, do mundo capitalista, democrático, cristão e ocidental.



Em qualquer lugar onde prevaleça essa característica, democracia cristã, ocidental e capitalista, a do deus mercado, um conjunto de leis define as regras do processo eleitoral e comissões formadas por representantes de partidos, sociedade civil chamada organizada, etc, etc, cuidam de fazer cumprir a lei..



Na Grã Bretanha, até hoje, não existe máquina de votar. O cidadão vota em cédula. Aqui se faz um esforço descomunal para impedir o voto impresso, no caso da urna eletrônica, atribuindo àquela maquininha a condição de infalível.



Nem o papa fala nisso mais, ou avoca a si essa condição.



O ex-presidente Itamar Franco, quando no exercício do cargo, andou contrariando o então governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. Como era do seu feitio, ACM chamou a GLOBO, era sócio, fez várias denúncias de corrupção no governo federal.



Itamar desafiou ACM a apresentar as provas, o governador disse que iria apresentá-las, combinaram dia e hora e quando o político baiano chegou ao gabinete do então presidente da República, as portas estavam abertas, os jornalistas credenciados todos no gabinete. Itamar pediu a ele ACM que apresentasse as provas publicamente, não tinha nada a temer ou a esconder.



O velho coronel saiu espumando de raiva. As “provas” eram recortes de jornais.



Quem acredita em THE GLOBE? Ou FOLHA DE SÃO PAULO? Pô meu é preciso ser muito crédulo para achar que essa turma diz alguma coisa que preste ou possa ser levada a sério, inclusive as pesquisas GLOPOBE e DATA FOLHA.



Bota VEJA aí de cambulhada.



Uai, por que Lula não pode fazer campanha para Dilma? Tem algum impedimento, direitos suspensos? A moça deve ser sobrevivente do período de Geraldo Brindeiro, Procurador Geral no governo FHC e especialista em engavetar tudo o que colocasse em risco o tucanato.



José Arruda Serra ao invés de ficar inventando moda, gastando dinheiro público sem qualquer escrúpulo (custa dinheiro esse monte de bobagens da vice-procuradora), devia chamar Índio da Costa, seu candidato a vice e dar-lhe uns puxões de orelha, coisa semelhante.



O cara anda fumando o cachimbo errado, deve ser colombiano, presente de Álvaro Uribe, só pode.



O ex-genro de Cacciola (cumpre pena por fraude na penitenciária da Papuda em Brasília) mandou ver no blog do PSDB. Um monte de besteiras. Acusou meio mundo, bateu duro, gritou por escrito Heil Hitler e foi um trabalhão para a turma correr e tirar as baboseiras do candidato do DEM, companheiro de chapa de Arruda Serra.



Imagine um cara desses numa eventualidade presidente da República?



O dito cujo esqueceu-se de dizer que a senadora Kátia Abreu, paladina da moral e dos bons costumes, desde que o dinheirinho público entre em sua campanha, que propôs a CPI do MST, não apareceu numa sessão sequer da dita CPI.. Não tinha provas de nada e a conclusão foi simples, não houve desvio algum de verbas públicas pelo movimento.



Não compareceu, mas.... Tchan, tchan, tchan... Recebeu.



Que tal uma CPI do agronegócio. A turma anda dizendo que está quebrada, que não tem financiamento, essas coisas de sempre.



Mas é lógico. Ninguém pagou coisa alguma. Especialidade DEM. Pegou a grana e a grana sumiu. Na hora de pagar, neca de pitibiriba. Aí desanda a dizer que está quebrada e precisa de mais crédito.



E tome transgênico.



É por aí que Índio da Costa transita.



Diferente de Arruda Serra? Em termos. Arruda Serra é um Índio da Costa conseqüente, articulado na corrupção. Índio da Costa é um José Arruda Serra inconseqüente, quadrilheiro novo, ainda não aprendeu as manhas do “negócio”.



Toda quadrilha tem esse tipo de problema. Aquele que acha que saca mais rápido. Mata com mais eficiência. Vende um País como o Brasil por melhor preço.



E incrível o desespero do tucanato.



Os caras não têm a menor idéia do que inventar para tentar evitar o naufrágio do barco e ainda carregam um peso adicional acima da quota permitida, o tal Índio da Costa.



Cachimbo colombiano é fogo. Ser ex-sogro do Cacciola é crime de cumplicidade.



E pro pecado ficar maior, o cara ainda é do DEM.



A GLOBO vai ter que tirar coelho da cartola e cartola extra nessa eleição. Só aquelas armações de sempre não vão dar conta não. Importar um mágico de alto calibre para magicar além do que se conhece, qualquer coisa no gênero. O trem tá brabo.



O desespero tá batendo antes de começar pra valer.



Quem sabe uma edição extra do BBB? Assim no meio do programa os brothers e sisters declaram voto a José Arruda Serra. Pode dar certo, quem sabe?



Num dos programas um brother e uma sister contam coisas escabrosas tipo dossiê contra Dilma e narram que viram um anjo no céu, descendo no meio da casa, Arruda Serra, por que não?



E o Bial fecha dizendo “meus heróis”.



É só pedir o cachimbo colombiano de Índio da Costa. É que nem a jabulani. Chuta prum lado e vai pro outro. O que dá de gol contra num tá no gibi..


*Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, onde mora até hoje, trabalhou no “Estado de Minas” e no “Diário Mercantil”. É colaborador do blog “Quem tem medo do Lula?”

PT pede que Justiça denuncie Indio da Costa por declarações sobre o partido e Dilma

Por Débora Zampier, repórter da Agência Brasil

Brasília – O PT entrou com representação hoje (19) contra as declarações do candidato à Vice-Presidência da República pela chapa encabeçada pelo PSDB e DEM, deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ). Em entrevista ao site Mobiliza PSDB veiculada no dia 17 de julho, Indio da Costa afirmou que o PT teria ligação com o narcotráfico e com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O presidente petista, José Eduardo Dutra (PT-SP), assinou representação criminal que foi enviada à Procuradoria-Geral da República pedindo que o Ministério Público faça denúncia contra Indio da Costa “pela prática de crimes contra a honra da agremiação presidida pelo subscritor e de sua candidata à Presidência da República”.

A representação cita o fato de as declarações ao site tucano terem sido replicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, além de mencionar as mensagens recentes divulgadas por Indio da Costa em seu Twitter, em que se referia à Dilma Rousseff como "ateia" e "esfinge do pau oco".

“Trata-se de crime eleitoral, praticado em site com o intuito de efetuar propaganda para o pleito de 2010, com evidente intenção de macular a imagem de candidata e partido opositores”, afirma a ação.

Caso o Ministério Público entenda que há crime eleitoral, encaminhará a denúncia ao Supremo. Uma vez aceita pela Corte, a denúncia vira ação penal, e se o Supremo entender que houve crime, Indio da Costa pode ser condenado a mais de dois anos e meio de detenção e ainda a pagamento de multa.

Em outra ação encaminhada no final da tarde de hoje ao Tribunal Superior Eleitoral, a coligação Para o Brasil Seguir Mudando, liderada pelo PT, pede direito de resposta pela veiculação da mesma entrevista contestada na Justiça comum. A coligação pede que o site Mobiliza PSDB veicule resposta petista por 144 horas, além de pedir que o site da Folha de S. Paulo retire do ar a entrevista de Indio da Costa.

ÍNDIO QUER APITO OU QUER LEVAR UM PITO?

Quando o deputado federal Índio da Costa (DEM/RJ) foi anunciado como vice de José Serra, andou se falando que o motivo seria a notoriedade supostamente adquirida como relator da Lei da Ficha Limpa.

Para mim continuava um desconhecido, e bem pouco ilustre. Tive de buscar informações sobre ele nos Googles e Yahoos da vida. O mais significativo foramsuas contribuições ao folclore político:
  • discursou na Câmara Federal pedindo a proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares;
  • apresentou na Câmara Municipal carioca projeto de lei para que fossem multados os cidadãos que dessem esmola a pedintes;
  • tentou proibir o comércio ambulante nas ruas do Rio, o que eliminaria da paisagem carioca os tradicionais vendedores de mate e biscoito de polvilho.
Logo concluí que não passava de um novo Enéas Carneiro.

Aliás, a tal Lei da Ficha Limpa é uma besteirinha digna do barbudo que berrava "meu nome é Enéas!": apenas vai tumultuar o processo eleitoral e desperdiçar espaços do noticiário com escaramuças inócuas e inúteis. [Para quem quiser saber mais, recomendo meu artigo O povo como objeto, não sujeito, das mudanças; e o de Ana Helena Tavares, Quando a limpeza não cheira bem.]

Também cheguei a escrever que o tal Índio da Costa não passava de um Fernando Collor em miniatura.

No fundo, isso me ocorreu mais por causa do visual jovem e dinâmico -- na minha avaliação, o fator determinante de sua inclusão na chapa de Serra.

Por quê? Porque o ex-presidente da UNE, pessoalmente, dá a impressão de que hoje só serve para presidir asilo.

Fiquei chocado com sua entrada na sabatina da Folha de S. Paulo: caminhando meio encurvado, sisudo, parecia bem mais acabado e, até mesmo, fisicamente menor do que imagina quem o vê na TV.

O público, cuja grande maioria era de seus admiradores, demorou alguns constrangedores segundos para decidir se era ele mesmo, Serra, quem tinha adentrado o palco. Aí começaram a soar, timidamente, os aplausos.

Então, para contrabalançar a aparência nada exuberante nem vigorosa do Serra, colocaram ao lado dele um sujeito com jeitão de surfista Zona Sul do Rio. Fica parecendo um papai bem gasto com um filho garotão.

Será que vai funcionar? Na sociedade do espetáculo e da falsidade, tudo é possível.

Só que os caras pálidas esqueceram de contar ao Índio o que dele se esperava: exibir a estampa que o Grande Espírito lhe deu e nada dizer além de obviedades e platitudes, porque tirocínio político Tupã não lhe concedeu.

Numa entrevista ao portal Mobiliza PSDB, entretanto, ele quis mostrar-se um vice de verdade -- e, verdadeiramente, fez pensarmos num aspirante a Mussolini ou Salazar dos trópicos.

É mesmo um Collor em miniatura -- mais direitista ainda do que o original.

Acusou o PT de ligação com o narcotráfico, com a guerrilha das Farc e com o que "há de pior", expondo-se a uma óbvia interpelação judicial que o obrigaria a provar as afirmações ou reconhecer tê-las feito levianamente.

E, como se tivesse uma bola de cristal que não apresentou ao distinto público, antecipou que Dilma Rousseff, uma vez eleita, vai apoiar-se em remanescentes do escândalo do mensalão (leia-se Zé Dirceu). Eis as frases:
"Quem nos garante que no dia seguinte à eleição ela não vai fazer o que no Brasil é comum entre criatura e criador? Dá um chute no Lula e vai governar sozinha, com as garras do PT por trás dela."

"Em janeiro, se a Dilma é [sic] eleita, o Lula volta para casa. Mas o PT fica, com todos aqueles mensaleiros. O Lula tem poder sobre eles, mas eles têm muito poder sobre a Dilma."
Finalmente, como moleque exibido a vangloriar-se de proezas imaginárias, disse que, durante visita a Cuba, fazia questão de mostrar a todos uma revista provocativa (qual, a Veja?):
"Ia para tudo que era canto com ela debaixo do braço. Até queria ser preso, para ver como é que era lá em Cuba essa história que tanto falam. Mas é um horror aquilo. Vocês não podem imaginar. Coitado do cubano!"
As bobagens prosseguiram no Twiter, com Índio da Costa assim reagindo à observação de Dilma de que ele seria "um vice caído do céu":
"Para uma atéia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu".
Também a acusou de "dissimular sobre religião". E o melhor veio no fim:
"Ela nem consegue olhar nos olhos do eleitor. É uma esfínge [sic] do pau oco."
Para devorá-lo, a esfinge não precisaria nem propor um enigma difícil. Pedir-lhe que decifrasse a expressão "santo do pau oco" já seria suficiente...
Por Celso Lungaretti, jornalista e escritor. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com
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