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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Auto Draft

ANA E OS LOBOS NA FITA DO IBERÊ

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Raul Longo
Foto: Jasmim Losso Arranz

Vocês lembram quando contei, aqui, da Ana, a mãe da minha amiga Janaína Ferreira? Mulher admirável que formou seus filhos com as dificuldades de quem remou contra a maré nos tempos da ditadura?

Talvez eu tenha esquecido de contar que Janaína é uma artista brasileira que se destacou na Itália e seu talento no design já foi selecionado para exposições internacionais, mas lembro de ter falado da Ana ao divulgar o texto de sua filha cientista, a Natacha Santos, sobre um divertido discurso do Presidente Lula.

Inclusive o Fernando Soares inseriu no Assaz Atroz a imagem de um trecho daquele discurso para ilustrar a simpática reportagem da Natacha, tão fã do Lula quanto a irmã e a mãe. Estão lembrados, não é?

Ana mora em Brasília e é daquelas que todos os anos compõem um piquete de populares na porta da casa do Lula para cantar parabéns em cada aniversário do Presidente. Isso porque a Ana é pessoa simples, dessas que se emocionam com a evolução do país, com nossas conquistas sociais.

Ana fica muito orgulhosa com a projeção de nossa imagem perante o mundo. Tem orgulho por agora sermos respeitados, por termos um governo sério, considerado e influente junto à comunidade internacional.

Ana é assim e assim formou seus filhos. Todos.

Agora a Janaína me envia aí essa notícia sobre outro irmão e divido com vocês porque, pra mim, Ana é um exemplo de mãe que se for seguido pelas demais brasileiras, provavelmente ainda teremos uma geração inteira de jovens que não se limitarão a repetir, feito zumbis ou papagaios sem cérebro, tudo o que vêm na TV ou leem nessa mixórdia que só no Brasil se classifica como imprensa.

O sucesso é do Iberê, mas torço sinceramente para que todos os pais e mães das futuras gerações do Brasil possam um dia sentir o mesmo orgulho da Ana. Mas pra isso é preciso desenvolver senso crítico e cultivar a própria dignidade, como fez Ana que jamais votaria em quem tentou lesar seus filhos privatizando patrimônios que tanto são dos filhos da Ana como de todos os demais pais e filhos brasileiros.

Ser Ana é uma questão de escolha. Qualquer um pode escolher pela entrega do futuro de seus filhos aos interesses dos especuladores internacionais, loucos para pôr a mão em nossos patrimônios desde que lhes foram prometidos pelos governos do século passado. Prometidos por esses mesmos que novamente se candidatam à rapina do que pertence às nossas futuras gerações de filhos e netos.

Qualquer um pode escolher ser o inverso de Ana, por razões que vão da estupidez ao interesse dos que sobrevivem de sobejos das comissões e negociatas escusas. Qualquer um pode escolher aqueles restos que sempre se disponibilizam às alcateias que se alimentam das misérias da própria prole.

Na verdade, os muito estúpidos, coitados, não tem condições de escolher coisa alguma e eles é que são os escolhidos para repetir o que se queira que repitam. Mas que ainda dá para se pensar sobre o exemplo de Ana e tirar algumas conclusões sobre o futuro dos nossos filhos, dá.

Sejam quais forem essas conclusões, importante é se estar consciente de que o pior não será jamais experimentar dos orgulhos de Ana. Duro mesmo será quando os filhos do que se preferem ao inverso de Ana, se aperceberem que tipo de pais depuseram contra seus futuros ao depositar o voto nas urnas das próximas eleições.

Incrível, não é? Com um simples voto podemos transformar os filhos nos lobos que nos devorarão pela vergonha dos péssimos pais que formos hoje! Agora, daqui mais alguns meses, nas próximas eleições!


Mas é mesmo simples assim: cada um de nós estamos a um voto de decidir o futuro do Brasil e de nossos filhos. A um voto entre o orgulho de Ana ou à vergonha de retornarmos aos recordes mundiais em taxas de subnutrição, mortalidade infantil, natimortos, e todas as demais mazelas que até 2002 nos destacavam no cenário mundial.

Podemos decidir ao retorno da condição de campeões em concentração de rendas, em déficit escolar, ou à inércia cultural das últimas décadas do século passado. Ou, com um voto, escolheremos pelo orgulho que sente Ana por seus filhos.

Caso ainda não tenha se decidido, enquanto pensa dê uma olhada aí na matéria sobre o Iberê, um filho da Ana.


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Gente, vocês que conhecem meu irmão, o Iberê, ou que viram o filme dele olha que legal!!!

O maior prêmio foi o do festival de Cuba, mas todo festival tem sempre ótimos trabalhos e toda vitória é um super reconhecimento, então quis dividir com vocês,
beijos
Jana

Mille - parabéns- bjos

"Para pedir perdão"





Fanny:

Ciao, guarda che figo, questo film che tu e Ale avete visto ha vinto il miglior premio che é quello di cuba ma continua a vincere festival, bello no? baci jana

Director Brasileño gana festival panamenho Hayah










Brasil

Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem latino-americano no 31º Festival Internacional de Cinema de Havana com o filme Para Pedir Perdão, Iberê acumula prêmios e reconhecimentos com seus trabalhos. É o único diretor brasileiro a ter dois filmes selecionados em dois anos consecutivos no concorrido AXN Film Festival realizado pelo canal internacional de TV da Sony Pictures Entertainment.

No mercado publicitário já dirigiu vídeos institucionais, séries para televisão e vários comerciais com veiculação nacional para clientes como SECOM, MInistério da Saúde, Ministério do Turismo, SESI, BRB, GDF e Alameda Shopping.

Estudou antropologia na Universidade de Brasília, mas se formou em jornalismo com pós-graduação em Direção Cinematográfica pela Universidad San Pablo de Madrid. Atualmente escreve o roteiro de seu primeiro filme de longa-metragem.

Pavirada Filmes
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*Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Ponta do Sambaqui, 2886
Floripa/SC. Colabora com a Agência Assaz Atroz e com este "Quem tem medo do Lula?"


Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA

Agência Assaz Atroz

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Auto Draft

Sanções contra o Irã: Inúteis, além de contraproducentes

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Para o governo Obama, o máximo que se pode dizer é que servirão para ganhar algum tempo; e ajudarão a cozinhar os alucinados do Congresso que exigem todos os dias embargo naval; e os lunáticos conservadores que querem que Obama bombardeie, bombardeie, bombardeie, até reduzir a pó, o Irã. Infelizmente, o presidente Obama, até aqui, só fez encorajar esses alucinados e esses lunáticos.

Robert Dreyfuss, The Nation

A votação, no Conselho de Segurança da ONU hoje, para impor uma quarta rodada de sanções contra o programa nuclear iraniano – os três blocos de sanções impostas antes foram aprovados sob pressão do presidente Bush e de seu governo, com destaque para o embaixador John Bolton – são claro sinal de que o presidente Obama não tem ideia alguma sobre o que fazer sobre o Irã.

Todos ouviremos muita conversa vinda da turba conservadora anti-Irã e do próprio governo Obama, sobretudo do Departamento de Estado, sobre essa suposta grande vitória. Todos ouviremos, sobretudo, dos degoladores-do-Irã, da claque neoconservadora e do próprio Departamento de Estado, que as sanções seriam resultado do brilhante esforço de Obama e do Departamento de Estado para ‘dobrar’ Rússia e China. Eles dirão que Obama conseguiu isolar o Irã e persuadir Moscou e Pequim a aprovar novas sanções contra o Irã.

De fato, a verdade é bem outra: Rússia e China conseguiram que as sanções que venham a ser impostas pelo CSONU signifiquem rigorosamente nada. E, claro, já aconteceu também com o presidente Bush, três vezes.

Apesar da abordagem à cowboy da implantação de uma hegemonia unilateral em guerras distantes, Bush, ele também, obteve apoio de russos e chineses, nas três vezes em que o CSONU votou sanções contra o Irã entre 2006 e 2008.

Declaração autocongratulatória do escritório do Departamento de Defesa na ONU – quer dizer, da lojinha de Susan Rice – observa que os EUA “continuam abertos ao diálogo” com o Irã. Em seguida, lista nada menos de 14 novas sanções, ou as antigas ‘reforçadas’, impostas ao Irã pela Resolução n. 1.929 do CSONU.

A verdade é que nenhuma das sanções sanciona coisa alguma, de importante. Não há sequer uma sanção “incapacitante”. Nenhuma sanção toca, nem de longe, nas importações de petróleo e gasolina . Nenhuma sanção tem qualquer coisa a ver com a economia real do Irã. Nenhuma contribui para persuadir, compelir ou aterroriza o Irã, ou o empurra na direção de ter de alterar sua política nuclear. (O fato de as sanções serem fraquíssimas e sem significado algum é consequência direta de Rússia e China terem imposto a exigência de que nenhuma sanção causasse impacto ou sofrimento à população iraniana.)

Então, segundo o Departamento de Estado, as sanções impostas pela Resolução n. 1.929 proíbem investimentos (no Irã) em programas nucleares e de mísseis; fecha o acesso do Irã a fabricantes de várias armas convencionais; impedem que o Irã tenha acesso à tecnologia de mísseis balísticos; dão às nações direito de inspecionar navios que levem carga ao Irã; tornam as empresas IEISL de navegação e aviação objetos-alvo de “vigilância” ampliada; e incluem várias medidas relacionadas a finanças, por exemplo, uma conclamação a todas as nações para que “proíbam, em seus países, novas relações bancárias com o Irã, inclusive a constituição de novos ramos de bancos iranianos, joint ventures e correspondentes relacionamentos bancários, nos casos em que haja qualquer vínculo suspeito de proliferação”.

Em resposta, o Irã fingirá que está muito ofendido. Mas o Irã sabe perfeitamente que as sanções não passam de declaração política.

Claro que o Irã está infeliz por nem Rússia nem China terem agido para impedir completamente a votação, ou por não terem vetado, a Resolução n. 1.929. Mas todos (Irã, Rússia e China) sabem que as sanções absolutamente não farão o que se diz que farão.

O presidente Ahmadinejad viajará à China imediatamente, visita presidencial, para visitar Xangai, onde provavelmente se reunirá com o presidente Hu Jintao. E o Irã já reuniu-se essa semana na Turquia, com turcos e russos. Não que tudo esteja azul entre o Irã e seus aliados asiáticos: em troca de Moscou e Pequim terem votado a favor das sanções, o Irã considera boicotar o encontro da Shanghai Cooperation Organization – a protoaliança asiática que une Rússia, China e vários países da Ásia Central, e na qual o Irã tem status de “observador”. De qualquer modo, Rússia e China de modo algum permitirão que os EUA imponham novas penalidades ao Irã. Os iranianos sabem disso. (...) Anteontem, Putin disse, em declaração pública, que “O Conselho de Segurança não criará nenhuma dificuldade para a liderança e para o povo do Irã.”


Brasil e Turquia votaram contra a Resolução n. 1.929. No início desse mês, Brasil e Turquia engajaram-se em brilhante esforço diplomático para persuadir o Irã a manter os termos do acordo de outubro de 2009, construído com os EUA em Genebra, e apenas ligeiramente modificado. Os EUA não estão contentes com Brasil e Turquia, porque veem (acuradamente) que o esforço diplomático foi meio para deter o frenesi de sanções. Hillary Clinton não dará sinais de amor imorredouro pelo Brasil e pela Turquia. Aliás, já começaram: em insulto calculado a Brasil e Turquia, os EUA disseram hoje à Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) que o esforço diplomático foi má ideia. Segundo o Los Angeles Times: “Os EUA disseram à IAEA e aos inspetores da ONU, na 5ª-feira que o esforço de Brasil e Turquia para resolver o impasse sobre o programa nuclear iraniano ignorou importantes preocupações internacionais.”

Os neoconservadores, claro, fingirão que estão felicíssimos. Fingimento, porque os neoconservadores mais venenosos, como Bolton, jamais se interessaram por sanções e cansaram-se de repetir que as sanções são inúteis e sem sentido e que não deterão o Irã. E o grupo dos ‘inspetores nucleares’ neoconservadores – do grupo United Against Nuclear Iran (UANI) – lançou documento, instantes depois de as sanções serem aprovadas, sem festejar e exigindo muito mais (...).

Fato é que a resolução tornará ainda mais difícil, não mais fácil, alcançar-se qualquer solução para o programa nuclear iraniano. Quanto mais o Irã for provocado e acossado, mais difícil qualquer negociação, sem dar, ao público interno, a impressão de ceder.

Obama, esse, é quem mais perdeu. Para o presidente que tentou abrir uma porta de diálogo com o Irã, a Resolução n. 1.929 é como um monumento ao fracasso. Se se excluiu a opção militar, é preciso escolher entre contenção e diplomacia para um Irã pós-nuclear. Nessa escolha, as sanções são irrelevantes. Mas têm o grave inconveniente de tornar a diplomacia muito mais difícil.

Para o governo Obama, o máximo que se pode dizer é que servirão para ganhar algum tempo; e ajudarão a cozinhar os alucinados do Congresso que exigem todos os dias embargo naval; e os lunáticos conservadores que querem que Obama bombardeie, bombardeie, bombardeie, até reduzir a pó, o Irã. Infelizmente, o presidente Obama, até aqui, só fez encorajar esses alucinados e esses lunáticos.

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA

Agência Assaz Atroz

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A notícia que o PIG não mostra: "Completa dez horas a discussão do pré-sal"


Já faz 10 horas que o Senado discute a aprovação do requerimento do líder do Governo, Romero Jucá (PMDB/RR) sobre a implantação do regime de partilha na exploração da camada pré-sal.


Com a aprovação, a maior parte dos lucros advindos da exploração e comercialização do pétroleo iriam para o orçamento da União, incrementando áreas importantes como a educação, a cultura, a saúde e até mesmo a preservação ambiental.


No entanto, os noticiários do PIG aproveitam o impasse gerado pela ONU na aprovação das sanções ao Irã, para esconder isso da população brasileira, além das críticas a elevação da taxa de juros (SELIC), a primeira em mais de um ano de queda consistente e crescimento do PIB no enfrentamento da crise de 2008.


Alguns dos inimigos da nação resolveram voltar a tribuna. Agripino Maia e Azeredo tentam convencer o plenário de que o regime de partilha vai contra os "interesses da nação".

Que "interesses" seriam esses?

Seriam os mesmos ligados a mudança do nome da estatal?

Você se lembra da PETROBRAX?

Roder
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