O MEDO QUE A ELITE TEM DO POVO É MOSTRADO AQUI

A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Senhoras e senhores, "o admirável mundo novo"


Senhoras e senhores, "o admirável mundo novo"


Um “sacerdote” do lucro nosso de cada dia, da produtividade máxima, viu um funcionário tomando um drinque num sábado à tarde, num bar, numa cidade dos EUA e na segunda-feira demitiu-o. O motivo – “beber é pecado”.


O general norte-americano que havia pedido desculpas aos afegãos pelas vítimas civis por bombardeios equivocados de artilharia pesada decidiu mudar de idéia. É que no dia seguinte ao seu pedido de desculpas outro ataque matou mais cinco civis. Fica mais fácil afirmar como o fez que os Talibãs usam civis como escudo.


Dizer que milhares de cidadãos haitianos saíram às ruas para protestar contra a ocupação de seu país e pedir a imediata retirada de tropas brasileiras e norte-americanas, nem pensar. Não passa na GLOBO de jeito e maneira. A visão da REDE e da grande mídia brasileira é que liberdade de expressão é a presença de tropas brasileiras e norte-americanas garantindo a propriedade privada, os bairros residenciais de alto luxo e o petróleo nosso de cada dia, isso no caso dos EUA.


No dia primeiro de março, em São Paulo, financiados por banqueiros, empresários e latifundiários, sob o patrocínio da ABERT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO) os patrões e donos começam a discutir “liberdade de expressão. Tem dinheiro da Fundação Ford no meio do encontro, e alguns empregados desses que vivem grudados no saco dos patrões estarão lá para renovar as elegias. É o caso de Arnaldo Jabor.


O governador de São Paulo, José Collor Arruda Serra, telefonou ao governador do Rio, Sérgio Cabral para dizer que iria assistir ao desfile de escola de sambas na Marquês de Sapucaí. Avisou e pediu ao colega carioca vaga para ele, a mulher e dois ou três assessores no camarote oficial e não foi.


Uma pesquisa instantânea feita pelo IBOPE e pelo professor Lavareda, funcionário tucano no setor, constatou que Serra seria vaiado todas as vezes que seu nome fosse citado, ou que ele fosse visto.


Optou por ir ao Recife a convite de Roberto Freire, dublê de conselheiro (a doze mil por mês) e mito de político honesto – só mito – onde pouco apareceu e quando apareceu foi cercado de acólitos. O mesmo em Salvador. Estava previsto que o governador sambaria (é o cúmulo da esculhambação!) no trio elétrico de Daniela Mercury, mas o risco de vaia estrondosa vai ser transformado em aplausos trepidantes na magia da edição.


Simples. Nos próximos dias as imagens de Serra serão editadas junto a multidões como se o governador tivesse sido ovacionado em cada um dos lugares onde passou..


É um velho truque tucano, o de parecer uma coisa e ser outra.


José Collor Arruda Serra é uma das figuras mais repugnantes da política brasileira. Já mandou avisar que se Arruda abrir o bico sobre o dinheiro de caixa dois na campanha de Kassab em 2008 (prefeito serrista de São Paulo) é para largá-lo à própria sorte, entregá-lo aos urubus.


José Roberto Arruda é aquele que aparece num vídeo ao lado de Serra, em que o governador paulista, cínico, mentiroso, corrupto como Arruda, discursa dizendo “vote num careca e leve dois”. Estão lá os carecas e boa parte das quadrilhas DEM/TUCANA.


O diretor do programa Big Brother, versão solene da missa capitalista, Boninho, ungido para jogar água “benta” da janela de um apartamento em Copacabana em pessoas que “são feias e vadias”, acompanhado da bispa Narcisa Tamborindeguy, disse há três semanas atrás que “faço o BBB da forma que deve ser feito, popular, provocativo e apelativo. É pra pegar o povão, as rodas de conversas, de todas as classes e dar audiência”.


Tudo levando em conta as acusações que o apresentador Pedro Bial não é imparcial (até rima). Bial nunca foi em nada. É uma espécie de fac totum do patrão. Se o negócio é cair de quatro cai. Se é rastejar, rasteja. Só ficou calado quando o governador do Pará Roberto Requião, de dedo em riste, chamou-o de mentiroso. Nem um pio. Retrucar como se é mentiroso?


É o espetáculo. “O pensamento da organização social da aparência fica obscurecido pela subcomunicação generalizada que ele defende.. Não sabe que o conflito está na origem de todas as coisas do seu mundo. Os especialistas do poder do espetáculo, poder absoluto no interior de seu sistema de linguagem sem resposta, são, absolutamente corrompidos por sua experiência do desprezo e do êxito do desprezo, pois reencontram seu desprezo confirmado pelo homem desprezível que é realmente o espectador (Guy Debord, “A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO, Contraponto, 2000).


”Os povos gostam de espetáculo, através dele, dominamos seu espírito e seu coração”. Luís XIV, rei da França.


Em


http://hondurasurgente.blogspot.com/2009/09/marqueteiro-trabalha-para-micheletti.html


É possível entender esse mundo de ficção deliberada. Pensada, planejada e posta em prática para “libertar” o bando de “homens desprezíveis”, o telespectador, da consciência crítica. Pensar para que?


Acabou o carnaval? Está chegando o sábado. Cerveja, churrasco, e o dilema vivido pelo Flamengo. Entra o mau caráter Zico (chegou dizendo que quer ser o técnico), ou fica o competente Andrade? Zico foi demitido no seu último time por incompetência.


Um grupo de cinco católicos, um deles exercendo cargo de confiança no governo José Roberto Arruda, foi passar a terça-feira de carnaval em vigília à porta do local onde o governador/bandido está preso. Vicente de Paulo, o nome do “amigo do governador”, com direito a função gratificada, estava munido de megafone e de mãos dadas ele e mais quatro oraram e pediram por Arruda.


Os problemas de Bento XVI são bem mais complexos. Orientou o clero irlandês a cooperar com as autoridades para apurar casos de pedofilia naquele país. O grande problema é o elevado custo das indenizações previstas para abafar os escândalos maiores do que se possa imaginar.


Edir, o Macedo, já avisou que se for preciso para salvar os irlandeses abre uma filial de sua igreja por lá. É só acertar a questão do dízimo.


Tirando fora os acertos de Madona com empresários brasileiros (michê para ajudar as crianças pobres da Amazônia), a sacerdotisa Paris Hilton veio anunciar uma determinada marca de cerveja, tomou todas, caiu de quatro, rolou pelo chão e ao embarcar de volta não se sabe para onde, disse que “levo saudades do Brasil”.


“Escolhido o papel, falta montar o espetáculo. Buscando inspiração nas técnicas teatrais ou cinematográficas, para melhor confundir a arte política e o artifício. Ajustando-se à mediapolítica, a política tal como a degradaram os mass media; “a grande imprensa”, o rádio e a televisão. Entregando-se à indústria do espetáculo político, animado pelos compains managers” (Roger Gérard Schartzenberg, “O Estado do Espetáculo”, DIFEL, 1978)


Não existe uma catedral para Maradona na Argentina? Que tal uma para a GLOBO no Brasil, com São Boninho, São Bial, Santa Miriam Leitão, etc, etc, além do messias William Bonner.


E um monte de Homer Simpson, o conceito pronto e acabado de “homem desprezível”.


Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, trabalhou no "Estado de Minas" e no "Diário Mercantil". É colaborador do blog "Quem tem medo do Lula?".

"Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo"






Há exatamente um ano, em 17 de Fevereiro de 2009, a "Folha de S. Paulo" prestava-se a um dos papéis mais odiosos de sua já repugnante história: chamava, em editorial, nossa ditadura de "ditabranda" e cravava uma faca no peito de todos os que lutaram e morreram pela democracia. "Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça", trago hoje até aqui o discurso inflamado de quem, vivo fosse, certamente teria bradado em plenário: "Tenho ódio à Folha. Ódio e nojo".


Ana Helena Tavares

Para não dizer que não falamos de carnaval 3: Bombalá e os loucos foliões














Bombalá e os loucos foliões


É carnaval. Milhões de brasileiros caem na folia. No Rio de Janeiro, em todos os bairros, pululam centenas de blocos de rua. Um deles é o ‘Tá Pirando, Pirado, Pirou’, criado na Urca, em 2005, por usuários dos serviços de saúde mental e funcionários do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e do Instituto Pinel. No ano passado, recebeu o prêmio ‘Loucos pela Diversidade’ do Ministério da Cultura. Neste ano, desfilou pela Av. Pasteur, com o enredo “Ser maluco é fácil, difícil é ser eu”, animado pela Bateria Batuque de Bamba.

Esse enredo, que nos convida a uma reflexão sobre a identidade e a exclusão do louco, foi proposto por João Batista, um portador de sofrimento psíquico. Ele sentiu na própria pele a violência do isolamento em um hospício e, com base nisso, sentenciou: “ser maluco é fácil, basta você ter sua primeira internação no manicômio e o sistema faz o resto”. Concluiu, depois de ser tratado pelos novos serviços instituídos pela Lei da Psiquiatria de 2001: “Como é difícil ser eu!”. Criou, sem querer, o mote para o enredo.

A lógica manicomial dá muito pano para fantasias e alegorias, com seu tratamento agressivo, camisa-de-força, psicocirurgia e eletroencefalograma duvidoso, que não deixam o eu ser eu. Um dos bonecos gigantes que desfilou no bloco, movido por um folião, tinha o corpo, os braços e as pernas formados por caixas de psicotrópicos. “Foi comovente ver ex-pacientes de longos anos de internação num macro-hospício participando da evolução da comissão de frente” declarou a psicóloga Rosaura Braz.

O desfile do bloco “Tá pirando” carnavalizou, dessa forma, as idéias de Michel Foucault que estudou, no seu livro História da Loucura na Idade Clássica, as diferentes formas de tratar os distúrbios mentais nos últimos séculos. O filósofo francês demonstrou que os loucos, que viviam vagando pelas cidades, passaram a ser internados não por razões médicas, mas com objetivo de vigiar, controlar e punir. O hospício, em vez de um lugar de cura, se tornou uma fábrica de loucos.

Toma limonada

O enredo do bloco toca na ferida. Hoje parece absurdo, mas antes muita gente acreditava e outros fingiam crer que a loucura era contagiante, que a doença mental podia ser transmitida através do convívio e que, por isso, o louco - um doente incurável e perigoso – devia ser internado, segregado e excluído da sociedade. Essa idéia foi tão nociva, burra e interesseira quanto a crença em ‘raças inferiores’. No caso da mulata, o racismo de Lamartine Babo dava um desconto, quando cantava: “mas como a cor não pega, mulata, eu quero o teu amor”.

Já com a loucura, que ‘pega’, não havia atenuantes. O remédio para essa espécie de ‘lepra mental’, além da discriminação, era o confinamento. Criou-se o ‘medo do contágio’ como uma justificativa ideológica para impedir que os loucos ficassem vagando nos grandes centros urbanos, alterando a ordem. No entanto, nas cidades de pequeno e médio porte, onde o poder político era, felizmente, fraco ou incompetente para organizar a repressão, a idéia não vingou. Foi o caso de Manaus.

Os loucos, alguns de famílias tradicionais, circulavam livremente pelas ruas da capital amazonense, até os anos 50/60, ainda que a convivência com a população nem sempre fosse harmoniosa. Às vezes eram escorraçados pela molecada, mas freqüentemente eram tratados com respeito e conseguiam estabelecer relações solidárias com os moradores dos bairros, que em certa medida embarcavam em suas fantasias.

O mais famoso deles - o Bombalá - foi cantado em prosa e verso por Thiago de Mello, Arthur Engrácio, Aristófanes de Castro e outros. Ele adorava desfilar, vestido com uma calça pega-marreca. Era ele quem abria os desfiles da Polícia Militar, nas festas cívicas, regendo a banda de música da PM, com uma vara na mão, que lhe servia de batuta, gesticulando e marchando com passos marciais e ritmados. De uma família com posses, residia num casarão da Av. Joaquim Nabuco, perto da Praça da Polícia.

Dizem que Bombalá chegou a estudar música. O certo é que quase nunca perdia uma apresentação no coreto da Praça da Polícia, onde a banda da PM sempre contava com a sua batuta de maestro. Cheguei a vê-lo, em minha infância, desfilando à frente do Colégio Estadual do Amazonas, na parada escolar de 7 de setembro, murmurando em forma cadenciada: toma-limonada-pra-cagar-de-madrugada, toma-limonada-pra-cagar-de-madrugada.

Cheira, Macaxeira

Bombalá é o primeiro de uma longa lista, que tem Carmen Doida, Nega Maluca, Nega Charuta, Neide Pipoca, Tom Mix, Macaxeira, Zé Bundinha, Antônio Doido, Raimundo Mucura, Professor Guilherme, Solaninho, Porca Vadia, Bonitão – primo do governador Álvaro Maia - e tantos outros. É possível mapeá-los bairro a bairro.

Cada um com sua mania. Tom Mix, o xerife, nasceu no velho oeste e entre bravos se criou. Tinha a cara bexiguenta. Nunca casou para não atrapalhar sua missão na terra. Era viciado em filme de bang-bang. Morava numa casa na esquina da Henrique Martins com Rui Barbosa, de propriedade de seu irmão, o coronel Trigueiro, que trabalhava no Palácio do Governo. A vizinhança com os cines Polytheama e Guarani alimentava seu vicio: não perdia uma sessão. Assistia todos os seriados. Pulou para dentro das telas e passou a viver lá, enfrentando índios e bandidos que assaltavam diligências.

Para isso, Tom Mix, já meio coroa, circulava pelo centro de Manaus sempre vestido de cowboy: botas country, calça de brim ajustada, camisa quadriculada com uma estrela no peito, jaqueta de couro, cinto com vistosa fivela, onde estavam penduradas duas cartucheiras com revolver de espoleta e, para completar, um chapéu cor de areia com arame embutido na aba, que ele só retirava para dar bom-dia às donzelas ou quando enfrentava ladrões de gado, montado no cavalo Champion, emprestado do Gene Autry.

A mania de Macaxeira, outro da lista, era organizar a trafegabilidade das vias. Ele era mais que um guarda, era o guardião do trânsito, capaz de identificar os pontos de engarrafamento e de agilizar o fluxo de veículos, que na época incluía até carroças. Com um giz, demarcava seu espaço riscando um círculo no asfalto, em cruzamentos importantes. De lá, apitava, gesticulava, parava ou fazia avançar os carros.

Quando alguém para molestá-lo gritava: “Macaxeira”, ele descia de suas tamancas e dava o troco, rimando: “Pega no meu pau e cheira”. Foi o que aconteceu com a então jovem Charufe Nasser, minha amiga, multada por ele quando, numa bicicleta, furou o sinal da Monsenhor Coutinho com a Ferreira Pena.  Até hoje ele está traumatizada.

Há um pouco mais de três anos, Rogelio Casado, coordenador do Programa Estadual de Saúde Mental, começou a recolher depoimentos sobre os loucos de rua, em Manaus, com o objetivo de avaliar como a memória pode contribuir para a inclusão social dos loucos na cultura de nossos tempos. Ele zela pelas lembranças dos loucos como o jornalista Carlos Zamith, com seu Baú Velho, cuida da memória do futebol amazonense: com devoção, com unção.

Vários depoimentos foram publicados no blog Picica administrado por Rogelio Casado, onde podem ser encontrados também registros sobre os avanços e recuos da Reforma Psiquiátrica, notas sobre os preparativos da 4ª. Conferencia Nacional de Saúde Mental, que se realizará em julho e notícias sobre blocos pelo Brasil afora que reúnem médicos, enfermeiros, pacientes, familiares e simpatizantes.

Só no Rio de Janeiro, além do ‘Tá pirando’, tem o ‘Loucura Suburbana’, do Instituto Nise da Silveira, que já desfilou dez anos seguidos pelas ruas do Engenho de Dentro, e o ‘Tremendo nos nervos’ do Centro Psiquiátrico (CPRJ), que sai na Praça da Harmonia, no bairro da Saúde. Com seis meses de antecedência, eles começam os preparativos: fazem oficinas, escolhem um tema, estudam o enredo, selecionam o samba e trabalham a produção de fantasias, bonecos e estandarte.

A participação dos pacientes na produção do bloco já faz parte do próprio tratamento, porque ajuda na recuperação, colabora com a inclusão social e, sobretudo, enfrenta o estigma da loucura com coragem e alegria. Se, em francês, loucura é ‘folie’, então esses blocos incorporam os verdadeiros foliões, cuja alegria, essa sim, é contagiante. O Bombalá, certamente, se vivo, teria gostado de desfilar em algum deles.

P.S. – Agradecemos as informações e as fotos feitas pela psicóloga Rosaura Maria Braz.
Links para outras crônicas sobre os loucos de Manaus:
Crônica03-02-2008
Crônica02-07-2006
Crônica25-06-2006
Crônica18-12-2005
Crônica=cronica57


As boas-vindas a José Ribamar Bessa Freire, nosso novo colaborador. Ribamar Bessa é antropólogo, natural de Manaus e assina no "Diário do Amazonas" coluna semanal tida como uma das mais lidas da região norte. Reside no Rio de Janeiro há mais de 20 anos e é professor da UERJ, onde coordena o programa "Pró-Índio".  Mantém o blog "Taqui pra ti" e, a partir de hoje, colabora com este "Quem tem medo do Lula?"

17 de Fevereiro de 2009: A Folha criava a "ditabranda"

Dicionário da Sônia*


17 de fevereiro

1956 Território de Guaporé passa a se chamar Território de Rondônia, em
homenagem ao Marechal Rondon, pela lei Nº 2731.

1996 Betinho emociona a Sapucaí, como destaque do Império Serrano, com o
enredo: "E verás que um filho teu não foge à luta", sobre a sua vida.

1997 1.300 militantes do MST partem de São Paulo, Rondonópolis (MT) e
Governador Valadares (MG), rumo a Brasília, em marcha pró-reforma agrária.

2000 Transbordamento na refinaria de São José dos Campos (SP), da
Petrobras, provoca o vazamento de 500 litros de óleo.

2006 Divulgada a notícia de que a Petrobras teve em 2005 o maior lucro de
uma empresa de capital aberto na América Latina: US$ 23 milhões, com
crescimento de 40% em relação à 2004.

2006 Ellen Gracie, ministra do STF, aceita pela 2ª vez o mandado de
segurança impetrado por Daniel Dantas, que proíbe que se vasculhe o conteúdo
do disco rígido do Opportunity Fund apreendido pela PF, com a movimentação
financeira em paraísos fiscais.

2007 Juiz de Milão vai levar a julgamento 26 cidadãos norte-americanos, a
maior parte parte agentes da CIA, pelo rapto de um clérigo muçulmano Osama
Mustafa Hassan, capturado na Itália e levado à força para o Egito, em 2003.

2008 Crise no império dos EUA: Banco da Inglaterra nacionaliza o Northern
Rock, em dificuldades ocasionadas pela crise norte-americana.

2009 Jornal Folha de São Paulo chama a ditadura militar de 21 anos de
"ditabranda", ofendendo as vítimas sobreviventes da tortura e os familiares
dos mortos e "desaparecidos".

2009 TSE - Tribunal Superior Eleitoral, em decisão unânime, mantém a
cassação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB) por corrupção
eleitoral (pela 4ª vez), e manda empossar o 2º colocado, João Maranhão
(PMDB).

2009 Programa Luz para Todos supera marca de um milhão em três estados (PA,
MG, BA). Em todo o Brasil, até o momento, são cerca de 9,5 milhões de
brasileiros favorecidos pelo programa.

2009 Marcelo Cavalcante, ex-secretário de governo de Yeda Crusius
(PSDB-RS), é encontrado morto, boiando no lago Paranoá, em Brasília, dias
antes de depor para dizer o que sabia sobre a corrupção no Rio Grande do
Sul.

*Sônia Montenegro mantém o blog "Farmácia de Pensamentos" e é colaboradora do blog "Quem tem medo do Lula?"
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