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sábado, 4 de dezembro de 2010

Defensores de direitos humanos pedem reserva a Wikileaks

Organizações de direitos humanos dos Estados Unidos temem que Wikileaks ponha em risco a segurança de ativistas em países com regimes repressivos se revelar informações sobre eles. A Human Rights Watch (HRW) e a Human Rights First (HRF) consideraram um erro que essa organização sem fins lucrativos, dedicada a divulgar em seu site documentos filtrados com proteção de suas fontes, publique nomes de ativistas e organizações que recebem apoio do governo estadunidense.

Por William Fisher - IPS*

Nova York (IPS) – Importantes organizações de direitos humanos dos Estados Unidos temem que Wikileaks ponha em risco a segurança de ativistas em países com regimes repressivos se revelar informações sobre eles. A Human Rights Watch (HRW) e a Human Rights First (HRF) consideraram um erro que essa organização sem fins lucrativos, dedicada a divulgar em seu site documentos filtrados com proteção de suas fontes, publique nomes de ativistas e organizações que recebem apoio do governo estadunidense.

A presidente da HRF, Elisa Massimino, enviou uma carta ao diretor de Wikileaks, Julian Assange, alguns dias antes dessa organização divulgar milhares de comunicados diplomáticos secretos dos Estados Unidos. Massimino afirmou que publicar os nomes de “indivíduos ou organizações em países repressivos ou autoritários, como Irã, China, Rússia, Cuba, etc., seria extremamente imprudente, já que aumentaria o risco de perseguição, encarceramento e violência”. “Defensores dos direitos humanos em países repressivos e autoritários enfrentam muitos perigos, já que os seus governos regularmente os perseguem, maltratam e encarceram”, registrou a carta.


Ser acusados de “receber apoio estrangeiro ou de cooperar com outros governos” pode torná-los ainda mais vulneráveis a ataques por parte dos governos e seus agentes, alertou Massimino. “Muitos ativistas em países repressivos têm poucas opções de respaldo financeiro, já que as vias para o apoio interno são bloqueadas. Para proteger-se do risco que supõe a ajuda estrangeira, muitos ativistas a mantem oculta”, explicou. “Apoiamos a liberdade de expressão e a maior transparência no governo. No entanto, (ante a possibilidade de ) divulgar informação nas circunstâncias que descrevemos acima, deveria ser considerar os perigos reais para a saúde e o bem estar dos ativistas de direitos humanos”, acrescentou. A presidente da HRF solicitou a Assange a remoção de documentos que divulguem qualquer informação que possa permitir a identificação dos ativistas.

Por sua vez, o presidente do Centro para os Direitos Constitucionais, Michael Ratner, assegurou que “nenhum nome dos ativistas de direitos humanos foi revelado em nenhum dos documentos publicados por Wikileaks e nenhum ativista foi posto em perigo”. “Na última divulgação, Wikileaks só publicou telegramas que foram revisados pelas organizações da imprensa e, em alguns casos, editados por estas”, disse Ratne a IPS.

“As organizações jornalísticas mostraram (esses telegramas) ao Pentágono e aceitaram algumas edições sugeridas pelo governo. Os EUA antes afirmavam que a publicação de documentos poderia pôr em risco algumas pessoas, mas agora admitem não ter conhecimento de ninguém que tenha sido morto por essas divulgações”, acrescentou.

Enquanto isso, a cadeia de notícias estadunidenses CNN informou que o Departamento de Estado teria oferecido proteção a ativistas que poderiam correr perigo se suas identidades fossem reveladas nas mensagens diplomáticas difundidas pelo Wikileaks. Entre as medidas de proteção, poderia se incluir uma relocalização temporal de algumas pessoas.

O portavoz do Departamento de Estado, P.J.Crowley, disse que o governo entrou em contato com defensores dos direitos humanos no mundo para alertá-los sobre o risco que os telegramas diplomáticos divulgados por Wikileaks poderiam conter seus nomes ou informações sobre suas organizações. “Temos grande preocupação”, disse Crowley. “Há fontes claramente identificadas nestes documentos, particularmente em estados autoritários, que falaram conosco e acreditamos que a divulgação dessas mensagens definitivamente colocará vidas em risco. Já demos alguns passos para nos antecipar a essa publicação”.

Crowley disse ainda que embaixadas estadunidenses mantiveram contato com ativistas em risco. “Temos visto as ramificações negativas e às vezes mortais para esses afegãos identificados por trabalhar ou simpatizar com forças internacionais”, escreveu a HRF a Assange, segundo o jornal The Wall Street Journal, que citou uma fonte anônima. “Pedimos energicamente a seus voluntários e a seu pessoal que analisem todos os documentos para garantir que aqueles que contenham informação sejam descartados ou editados”, acrescentou a carta.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

*Fonte: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17238

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