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sábado, 7 de agosto de 2010

Adoniran Barbosa: "O trem nunca foi das onze"

Adoniran Barbosa:
"O trem nunca foi das onze"


Nesta 6ª feira (6) transcorreu o centenário de nascimento do Adoniran Barbosa. É um bom motivo para passarmos os olhos por esta entrevista que fiz com ele para o nº 2 da revista "Playmen" (setembro/1980), quando comemorava seu 70º aniversário e era homenageado com o lançamento do disco acima, em que artistas famosos gravaram seus grandes sucessos. Morreria dois anos depois.

Por Celso Lungaretti (*)

Conheci o Adoniran num escritoriozinho que a gravadora Odeon mantinha na rua Bento Freitas. Eram só dois funcionários, que guardavam os malotes, distribuíam o material vindo da matriz e recolhiam outros tantos volumes para despachar de volta.

Eu costumava passar lá e apanhar os lançamentos do mês, para fazer minhas críticas. E sempre encontrava o Adoniran, paradão, ouvindo o papo dos outros, cochilando.

Às vezes o pessoal saía e deixava o Adoniran tomando conta. E ele pacientemente esperava que alguém voltasse.

Esse escritório fechou, quando a Odeon abriu uma representação à altura em São Paulo. Mas Adoniran continuou tendo seu itinerário particular, que cumpre com a pontualidade de um empregado-modelo.

Passar a manhã na rádio Eldorado, até a hora do almoço.

Sair para almoçar com qualquer conhecido de lá, talvez o amigo Nogueira, um divulgador.

Ficar meio triste quando todo mundo está com algum compromisso e ele tem de ir comer sozinho. Mas disfarçar, recusar se aparece o convite de um estranho.

[Meu caso. Ele balançou a cabeça e disse: "Eu vou sair por aí, na direção do Arouche. Não sei nem se vou almoçar ou comer um sanduíche. Fica para outra vez".]

Comparecer todas as tardes no La Barca, um boteco onde espera encontrar outro amigo, o Talismã, líder do conjunto que atualmente o acompanha.

E assim por diante.

[Lembro-me do meu sogro, notívago e bom papo, que sempre sonhava com o que iria fazer quando se aposentasse: pescar, passear, comprar uma granja e plantar sua horta, assistir aos filmes de TV que passam à meia-noite. Afinal chegou o dia. E, na manhã seguinte, lá estava ele de novo na repartição, no horário de sempre, para bater uma caixa com os amigos e irem juntos para o bar. Nada mudou. Até hoje.]

"VOCÊ ACHA QUE EU ESTOU COM UM PÉ NA COVA?"

As homenagens programadas para a comemoração do seu 70º aniversáio desconcertaram Adoniran, que chegou até a dizer que não as merecia, "afinal não sou nenhum João Paulo 2º, nenhum Chaplin ou presidente da república".

E, de qualquer forma, não serviram para compensar anos e anos de esquecimento.

Homem às antigas, Adoniran ainda não se habituou a virar notícia apenas em tempo de efeméride.

Cansou-se de dar entrevistas: "O que mais posso dizer da minha vida? Já disse tudo, para todo mundo".

E não conseguiu conter o desabafo de quem teve de lutar demais para obter um reconhecimento tardio e meio superficial. "Por que não me procuraram há 20 anos atrás?"

Mas, em geral esforça-se para corresponder ao clima festivo.

Pergunto-lhe se ainda espera alguma coisa da vida. "Por que, você acha que eu estou com um pé na cova?"

Explico melhor: falta-lhe realizar algum sonho, uma grande meta?

Aí ele dá um sorriso e mostra que continua atento ao linguajar das ruas. Sabe até a gíria da meninada: "O que vier, eu traço. Tudo bem!"

"UM BOÊMIO POBRE. FILANTE. BICÃO."

Efeméride é a palavra-chave. Era preciso comemorar condignamente os 70 anos de Adoniran, nem que para isso se-lhe romantizasse o passado, transformando-o numa imagem ao gosto do público de agora.

E, já que o folclore paulistano nem de longe se compara ao da Lapa carioca ou de Vila Isabel, que tal promover Adoniran a algo assim como o estereótipo do boêmio do Bexiga?

Com um pouco de boa vontade e puxando por sua veia saudosista, conseguiram extrair de Adoniran declarações na medida para colocá-lo dentro do figurino pretendido:
"Fui na Bela Vista procurar o Bexiga e não achei. Antes o pessoal sentava na calçada, agora as coisas por lá andam muito diferentes, cheias de viaduto.

"O Brás eu também não encontrei, as casas baixas foram embora. A Rangel Pestana também não está mais lá. O Largo da Concórdia ficou cheio de banquinhas de camelô. A Celso Garcia, onde havia o melhor carnaval do Brás, também já não existe..

"No Belém não achei o Largo São José, com seus casarões e suas árvores.

"Nem a Lapa, onde não há nem sinal da calma de bairro de antes.

"O Largo da Sé, acho que venderam." (JT, 09/08/80)
A matéria fala também de um bar boêmio da av. São João e de um bonde boêmio que rodava a noite inteira.

Adoniran, você foi mesmo esse boêmio que estão pintando?
"Fui mas é um boêmio pobre, que ia de bar em bar, de boteco em boteco, sem dinheiro, filando bebida dos amigos. Um boêmio bicão."

"SÓ DE SAMBA NINGUÉM VIVIA"

Adoniran era capaz de registrar impressões acerca da cidade com alma de artista. É o grande cronista de São Paulo. Mas, suas andanças não foram despreocupadas como as dos sambistas cariocas e sua história está longe de ser a de um boêmio.

Mesmo porque seu amor pela cidade não era correspondido: São Paulo rejeitava seu samba, só queria saber de serenatas, valsas, modinhas, boleros e tangos.

Nesta cidade de imigrantes, ciosa de suas raízes culturais européias, não havia espaço para os ritmos, costumes e tradições realmente brasileiras. Adoniran testemunha:
"Só de samba ninguém vivia, em São Paulo. Era pouquíssimo executado. Os sambistas daqui, como a Isaura Garcia e o Vassourinha, eram obrigados a irem lá no Rio gravar composições de autores cariocas".
Daí seu orgulho em ter sido o grande divulgador do samba paulista.
"Não o iniciador, porque já existiam o Raul Torres, o Nestor Amaral, o Cacique. Mas o Rio só veio a saber que se fazia samba em São Paulo quando os meus entraram lá. E aí a coisa se estendeu para todo o Brasil."
Até que chegasse esse reconhecimento (e mesmo depois dele), a vida de Adoniran foi tipicamente paulistana, mas num aspecto pouco romântico, que as matérias louvaminhas esqueceram de registrar: o trabalho.

Carreira sacrificada, árdua, difícil. E não foi por acaso que o pão nosso saía quase sempre de suas atuações como rádio-ator e não da música.

O clássico "Trem das Onze", p. ex., não veio de impressões deixadas por agradáveis noitadas boemias, mas sim de observações feitas quando ia no Circo do Batista, lá no Jaçanã, interpretar ao vivo os tipos que faziam sucesso no programa de rádio História das Malocas.
"Aliás, o trem nunca foi das onze; era das oito, eu me lembro muito bem."

"NÃO PARAVA EM EMPREGO NENHUM"

Adoniran Barbosa, na verdade, é João Rubinato, um dos seis filhos (três homens e três mulheres) de um casal italiano que se estabelecera em Valinhos.

Tinha 14 anos quando o pai, empregado em olarias, descobriu que seria rendoso trabalhar perto da Capital, onde, de quebra, os filhos homens encontrariam colocação. Assim, em 1924 a família se mudou para Santo André.

Adoniran tem boas lembranças da infância, "pobrinha, mas tranquila":
"Uma infância comum. Não miserável. Tinha tudo. Boa comidinha em casa. Com minha mãe, meu pai, tudo".
Fez até o 3º ano primário, entregou marmitas.

Já em São Paulo, passou por uma variedade enorme de empregos, sem se dar bem. Foi operário de fábrica de tecidos, serralheiro, pintor de parede, ferragista, encanador, balconista, metalúrgico, garçom.
"Não parava em emprego nenhum. Fui tanta coisa que nem me lembro".
Nas horas de folga, gostava de assistir aos ensaios das bandas de música. Até que um dia faltou o tocador de caixa e ele se ofereceu para substituir.
"Isso lá por 1926, 28, mais ou menos. Então eu gostei tanto da coisa que comecei a estudar música. Comprei um flautim, passei a tocar o danadinho também".

"NO BARALHO TEM UM ÁS DE OURO.
NA RÁDIO SÃO PAULO TEM TRÊS"

Em 1932 ele veio morar sozinho em São Paulo. Logo começou a frequentar as rádios, cantando sambas em programas de calouros.

No do animador Jorge Amaral, na rádio Cruzeiro do Sul, ganhou um 1º prêmio interpretando "Filosofia", de Noel Rosa, apropriada para sua voz rouquenha. Recebeu 25 mil réis e um contrato, pois teve a sorte de ser notado pelo Paraguaçu, diretor do programa.

Adotou um nome artístico que homenageava dois amigos: o funcionário do correio Adoniran e o sambista carioca Luiz Barbosa.

Cantou músicas alheias, com regional, nas rádios Cosmo (depois América), São Paulo, Difusora..

Em 1935, inscreveu "Dona Boa" (composição sua, em parceria com o pianista carioca J. Aymberê) no concurso para o carnaval oficial da Prefeitura paulista. Ganhou o 1º prêmio: 500 mil réis.

O cheque foi descontado na Praça da Sé e o dinheiro mal deu para a farra que Adoniran e os amigos aprontaram. Ele acabou voltando a pé para casa.

Nesse mesmo concurso, o 2º lugar ficou com outro novato, o Ranchinho. E Adoniran se encontraria com a notável dupla caipira Alvarenga e Ranchinho no cast da rádio São Paulo, ainda em 1935.

Foi quando saiu a primeira matéria sobre ele em jornal, com um título que ainda hoje repete de memória:
"No baralho tem um ás de ouro. Na Rádio São Paulo tem três: Adoniran Barbosa, Ranchinho e Alvarenga".
"EU FALANDO JÁ ERA UMA PIADA"

Um dia, o Blota Jr. e o Vicente Leporace resolveram fazer uma experiência e colocaram o Adoniran num programa humorístico que eles tinham na rádio Cruzeiro do Sul. O auditório entrou em delírio.

E, a partir daí, a carreira de rádio-ator passou a ser sua principal ocupação, deixando a música em segundo plano até 1969, quando ele "se aposentou".

Transferiu-se para a rádio Record em 1942, chamado pelo Otávio Gabus Mendes. Os programas foram se sucedendo:
  • Palmolive no Palco;
  • Escolinha Risonha e Franca (ele era o Barbosinha Maleducado da Silva);
  • Casa da Sogra (interpretava vários tipos: o galã de cinema francês Jean Rubinet, o professor de inglês Richard, o cobrador de prestações Moisés Rabinovichi, o chofer de táxi do Largo do Paissandu Perna Fina);
  • Zé Conversa e Catarina ("o Zé Conversa era um crioulo folgado da Barra Funda que vestia a roupa do patrão para conquistar as empregadinhas");
  • O Crime Não Compensa (este já era sério e o Adoniran fazia sempre o criminoso).
Mas, o grande sucesso foi mesmo o História das Malocas, escrito por Osvaldo Molles (o Adoniran, com seu sotaque italiano, o chama de Molichi...) e inspirado no sucesso da música "Saudosa Maloca".

A galeria de tipos é inesquecível: a Teresoca, o Trabucão, Panela de Pressão, Pafunça. E o principal deles, "um preto da favela, vagabundo, que não faz nada", marcaria época, interpretado por Adoniran: o Charutinho.

[Trata-se de mais um dos personagens curiosos baseados no carismático presidente do Corinthians, Alfredo Ignácio Trindade. Outro deles é o político populista vivido por José Lewgoy no filme Terra em Transe, de Glauber Rocha.]

O História das Malocas ficou no ar de 1954 a 1968, em dois horários: domingo às 12h e sexta-feira às 21h. Adoniran diz que ele foi o programa humorístico de maior audiência do rádio brasileiro, graças ao talento de Molles ("igual a esse não apareceu mais nenhum e nem vai aparecer").

Pergunto se ele próprio, Adoniran, chegava a criar alguma piada.
"Eu não. E nem precisava, que eu falando já era uma piada."

A CONSAGRAÇÃO, NA CAPITAL DO SAMBA

"Antigamente era difícil entrar e mais difícil ainda fazer sucesso. Ninguém queria nada com a gente. O elevador vazio, para artista sem nome, estava sempre lotado. E a gente tinha ficar dando em cima das gravadoras, dos cantores, dos locutores, dos diretores artísticos."
A confissão de Adoniran explica bem porque compôs de forma tão descontínua: "Joga a Chave", "Malvina" e "Iracema", em 1943; pausa até 1950, ano de "Saudosa Maloca", "Samba do Arnesto" e "Os Mimoso Colibri"; novo lapso até 1956, quando suas composições antigos fazem sucesso na interpretação dos Demônios da Garoa e ele se anima a uma parceria com Vinícius de Moraes, "Bom Dia Tristeza", que Aracy de Almeida gravou.

Finalmente, em 1964, o grande sucesso: "Trem das Onze", que, sem ser música carnavalesca, acabou se tornando um dos cinco sambas mais executados no carnaval do centenário do Rio de Janeiro, valendo a Adoniran 2 mil cruzeiros de prêmio e um troféu que ele exibe até hoje, com a inscrição "Adoniran Barbosa, campeão carioca do carnaval".

Era o coroamento de sua carreira de compositor paulista, consagrar-se na capital do samba!

E depois? O justo reconhecimento, a possibilidade de gravar seu próprio LP, a aceitação de seus sambas originais, falando de tipos esquecidos do cotidiano em seu linguajar simples e cheio de erros de português?

Nada disso. Mais um período obscuro, de vacas magras. E ele , que já atuara no cinema (inclusive em O Cangaceiro), chega ao fim dos anos 60 fazendo pontas em novelas da TV Tupi, como Mulheres de Areia e Ovelha Negra.

ARNESTO E A CENSURA ORTOGRÁFICA

Foi então que o produtor musical João Carlos Botezelli, o Pelão, tornou-se seu amigo e começou a corrigir as injustiças de toda uma vida.

Levou Adoniran para se apresentar no teatro Treze de Maio, foi um tremendo êxito.

Conseguiu que ele gravasse o primeiro LP na Odeon, em 1975. Dá-se o episódio pitoresco da impossibilidade de colocar nesse disco, que reuniu seus grandes sucessos, o "Samba do Arnesto", porque um decreto oficial proibia o mau uso do vernáculo nos veículos de comunicação.

O professor Antônio Cândido sai em defesa de Adoniran, na contracapa:
"Já tenho lido que ele usa uma linguagem misturada de italiano e português. Não concordo. Da mistura, que é o sal de nossa terra, Adoniran colheu a flor e produziu uma obra radicalmente brasileira, em que as melhores cadências do samba e da canção, alimentadas inclusive pelo terreno fértil das Escolas, se aliaram com naturalidade às deformações normais de português brasileiro, onde Ernesto vira Arnesto, em cuja casa nóis fumo e não encontremo ninguém, exatamente como por todo esse País".

"NÓIS GANHA POCO, MAIS NÓIS SI DIVERTI"

Mais um LP em 1976. E um novo hiato hiato até agora, quando saiu o disco comemorativo de seus 70 anos, em meio a todas as festividades programadas pela Emi-Odeon. Um sucesso certo, a julgar por sua qualidade, pela repercussão da data e pelo peso dos convidados (Clementina de Jesus, Clara Nunes, Carlinhos Vergueiro, Djavan, Elis Regina, Gonzaguinha, MPB-4, etc.).

E depois? Quanto tempo levará até que o público recorde novamente esse que é um dos mais sensíveis e humanos retratistas do seu cotidiano? Meses? Anos?

Não importa. Adoniran seguirá mantendo seus rituais diários, resistindo obstinadamente à velhice e à acomodação.

Continuará se apresentado pela periferia e pelo Interior, em faculdades, escolas, prefeituras, entusiasmado com o público jovem que conquistou ("Até a criançada já me conhece!" - afirma, orgulhoso).

Não importa que volte dessas excursões exausto, desabe na cama e permaneça o dia e a noite toda recuperando as forças.

E se alguém lhe perguntar se gosta da vida que leva, decerto ele responderá sinceramente que sim, talvez até acrescentando sua frase célebre:

"Nóis ganha poco, mais nóis si diverti!"

Obs.: presumivelmente, depois da onda toda da efeméride, Adoniran voltou a ser esquecido pela mídia, que só se ocupou dele de novo ao publicar-lhe o necrológio, dois anos mais tarde. Relendo hoje esta entrevista, percebi um pequeno senão: ela deixa a impressão que Adoniran compôs bem menos do que a centena de canções das quais foi autor, inclusive outras que mereciam ser citadas, como "Tiro ao Álvaro", "Prova de Carinho" e "Aqui Geralda".

*Celso Lungaretti, jornalista e escritor. É autor do livro "Náufrago da Utopia" (sobre sua experiência durante a ditadura militar) e mantém blog homônimo. É colaborador e co-editor do "Quem tem medo do Lula?".

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