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A Universidade de Coimbra justificou da seguinte maneira o título de Doutor Honoris Causa ao cidadão Lula da Silva: “a política transporta positividade e com positividade deve ser exercida. Da poesia para o filósofo, do filósofo para o povo. Do povo para o homem do povo: Lula da Silva”

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

QUÉRCIA REPETE AS FALÁCIAS DAS VIÚVAS DA DITADURA CONTRA DILMA

Capa de uma Veja de 1992,
quando ainda era uma revista.


Em 1974, o digno senador Carvalho Pinto era candidato da Arena à reeleição. Com perfil eminentemente técnico, tinha cuidado muito bem das finanças da cidade e do estado de São Paulo (nos governos de Jânio Quadros), depois do Brasil (como ministro da Fazenda de João Goulart, já na fase presidencialista).

Não morria de amores pelo regime militar nem se identificava com seus genocídios e atrocidades. Só que, sendo um administrador por excelência, estava sempre ao lado do governo, qualquer que fosse o governo.

Mas, o 1º choque do petróleo levara de roldão o milagre brasileiro, o período de vacas magras teve início e o eleitorado paulista de repente descobriu que ditadura não prestava...

Então, para manifestar seu repúdio aos militares, votou maciçamente num obscuro ex-prefeito de Campinas.

Azarão eleito não por seus méritos, mas em função dos deméritos do regime de exceção, Orestes Quércia deslanchou a partir daí sua carreira, fazendo-se um dos políticos profissionais mais nocivos da História do Brasil.

Sua assinatura está impressa na tibieza com que a Nova República abordou o entulho autoritário, na descaracterização da Constituição de 1988 (graças a ele, flexibilizaram-se ao máximo as exigências para a conversão de vilarejos em municípios, arrombando os cofres públicos), na desmoralização da atividade política (é dele a imortal frase "quebrei o estado de São Paulo, mas fiz meu sucessor") e na trajetória negativa cumprida pelo PMDB até tornar-se o maior partido fisiológico do País.

Agora, presta serviços de jagunço a José Serra e Geraldo Alckmin, desferindo os golpes baixos que não caem bem na boca de um candidato.

Eis alguns, no evento "Unidos por São Paulo e pelo Brasil", promovido pela coligação PSDB-DEM-PMDB nesta terça-feira (13), na região de Santo Amaro, Capital:
"Ela [Dilma Rousseff] só pegou em arma, não pegou em nada mais. Ela não é experimentada".

"Uma pessoa que começou ontem como encanador, vai fazer cano furado para tudo quanto é lado".

"[Dilma foi escolhida como candidata] porque todos aqueles políticos que tinham experiência foram eliminados pelo mensalão (...) e isso é uma afronta para o Brasil".
Pegar em armas contra um estado totalitário que generalizou as torturas e as matanças exigia uma estatura moral muito além do horizonte de um Quercia, daí a facilidade com que ele repete, como papagaio, as mais repulsivas falácias das viúvas da ditadura.

Mas, seguindo o exemplo de Cristo, talvez devamos perdoá-lo, pois não sabe o que diz.

O que não é o caso de Aloysio Nunes Ferreira Filho. Este participou da luta armada na ALN de Carlos Marighella, foi condenado com base na Lei da Segurança Nacional, amargou o exílio e só pôde voltar com a anistia de 1979.

É inacreditável que esteja acusando o Governo Lula de montar "uma máquina mortífera" e faça afirmações como estas:
"Tem o PT com seu velho radicalismo, com as velhas idéias de amordaçar a imprensa (...), outra ponta dessa engrenagem é o sindicalismo comprado (...). Temos o Incra entregue ao MST, temos o desrespeito à lei de uma política externa que corteja os ditadores mais sanguinários da face da Terra. E é contra esse sistema de poder que nós vamos eleger o Serra e o Geraldo".
Parece carro que perdeu o freio na descida da ladeira. Está despencando de tal forma que nunca conseguirá voltar à superfície.
Por Celso Lungaretti, jornalista, escritor e ex-preso político.
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com

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